
Hum, aí pensei... sendo mais rápida por um lado é bom que você não tem que faltar ao trabalho no outro dia alegando suposta gripe quando na realidade você não está é conseguindo ficar em pé e nem mesmo manter os olhos abertos porque as premiações interessantes eram anunciadas pelos galos cantando.
Por outro lado, cadê aquela festa maravilhosa que só aquele povo sabe fazer? Pirotécnica, hipertécnica, brilhante, encantadora, infalível, fantástica. Quem me conhece sabe que tenho minhas restrições quanto ao imperialismo estadounidense, mas tenho que dar crédito ao que eles sabem fazer de melhor: festas, cerimônias, musicais e apresentações em geral. Os caras são bons!
Quem acompanha cinema e em especial o Oscar sabe que esta premiação é uma festa norte-americana feita por norte-americanos para norte-americanos sobre cinema norte-americano sob a ótica da cultura e mercado norte-americanos. Ok, se você entende e admite isso como um fato, aproveite o que eles têm de melhor. Não fique esperando globalização dos premiados e reconhecimentos internacionais somente porque o evento é mundialmente transmitido E assistido. O barato é deles e pronto acabou. Categoria de melhor filme estrangeiro é coisa pra inglês ver. E a gente vê.
Fica aqui o questionamento: preferimos o rápido e cru ou o demorado e lúdico? Com essa vida acelerada e cheia de links de informações pululantes, a gente tem tempo e paciência (e competência) para apreciar a complexidade do belo e encantador? Ou nossa vida, como um todo, se tornou um grande fast food de tudo? E atenção: o conceito genérico de fast food é de “porcaria pra dentro”...
Eu ainda prefiro o atestado médico pirateado do dia seguinte.
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