Os pobres coitados dos gatos pingados que lêem meu blog sabem que eu sempre digo que conhecemos as pessoas por suas discretas falas (aquelas que escorregam no meio do nada, e parecem passar despercebidas fora do contexto), sua rotina e suas demonstrações de valores nas ações cotidianas.
Uma das avaliações que faço é a importância que se dá para esse maldito futebol! Gente, o mundo pára, as lágrimas correm, o coração palpita. Ficamos felizes e desolados (querendo pular do precipício) em questão de segundos. Um gol, um golzinho só, e tudo muda. Quatro pênaltis perdidos e o mundo acaba. Esta Copa América Argentina 2011 é um caso clássico de como não podemos dar tanta bola para estes assuntos. Selecionados tradicionais, com os melhores do mundo caíram diante dos pobres coitados mirradinhos da Venezuela, Peru (gente, Peru!) e Paraguai (Paraguai foi demais!), que de perebas que eram, saíram duplamente vitoriosos.
Aí vem as “explicações” do inexplicável (já usei esta expressão anteriormente): gramado ruim, vento forte, frio intenso... blá, blá, blá. Eu assistia aos jogos (e digo não somente os do escrete canarinho) e pensava: “Esse povo não pode ganhar 300 mil euros por mês. Essa titica eu faria por 50 paus e olha lá! É um tal de mandar recado por camiseta, fazer coraçãozinho com a mão, mandar recado pra família pela câmera, coreografia ensaiada, comercial de Nextel, cueca, perfume, etc. Se se preocupassem menos com os quesitos extracampo e focassem no que eles são pagos pra fazer (e muito bem pagos), quem sabe os resultados seriam mais coerentes com as famas...
Muito desta culpa é nossa também, que consumimos esta farsa, da mídia que alimenta este circo, dos cartolas que enriquecem desta margaça.
Só que a soberba, meu irmão, é que nem Detefon: não perdoa... MATA!!!
P.S.: mas é claro: Copa América na ARGENTINA só podia dar merd...
Nenhum comentário:
Postar um comentário