E tem mais... não se trata de observar algo ou alguém que vá contribuir, aprimorar, melhorar nossas vidas. Trata-se de observar um bando de gente tosca, superficial, que só sabe ficar mostrando os corpões de sunga e biquíni (e antigamente pelo menos, colocavam gente um pouco mais gostosa e com um mínimo de Mobral), falando mal do outros, beijando na boca e se esfregando de acordo com suas conveniências altamente suspeitas e controversas.
Dois dias depois de serem eliminados de um programa bobo e sem-noção (e terem chorado como se tivessem sido recrutados para a guerra ou descoberto que têm câncer) já estão na capa de alguma revista masculina mostrando aquilo que já mostraram indo e vindo. E o povo cai nessa. Fica doidão para ver a mesma bunda mais uma vez. Quando não começam a apresentar algum programa de auditório mais tosco ainda ou fazer pequenas grandes participações neste tipo de programa contando como foi difícil ficar longe de casa, da família, e como começaram a dar valor nas pequenas coisas que realmente importam na vida. AI, MEU DEUS, me poupe da cara-de-pau e falta de vergonha na cara.
E, como se não bastasse, tem programa em casa, na fazenda, com top model, na cozinha, sobre música, sobrevivência na selva. Gente, ACORDA! Vai cuidar da sua própria vida, preocupar com a família, a saúde, os amigos, o estudo, o trabalho, os novos impostos que o governo fica enfiando na gente no apagar das luzes, bem como suas omissões. Vai olhar para dentro de sua própria vida, viver o que ela lhe oferece de bom, e também tentar encontrar soluções para aquelas pendências que não estão tão boas assim. Concentre naquilo que tenha a ver com você e o que lhe cerca ao invés de ficar projetando sua vida na vida dos outros (e vida essa que não tem nada de real ou natural).
Ficar assistindo, torcendo, votando (pagando R$0,31+impostos) para que O OUTRO se dê bem... ah, nem! Vai ser falta de vida assim lá na China (que nos dias de hoje, também deve ter os seus).
Se ao menos houvesse uma mesa redonda após cada semana de “show”, composta de antropólogo, sociólogo, psicólogo ou outro profissional do ramo para explicar o porquê dos comportamentos (estresse, medo, raiva, inveja, interesse, busca por sexo ou poder) eu até poderia validar o caso. Mas não... é pura besteira e banalidade mesmo. Então me dou o direito de meter o pau e achar tudo isso o fim do fim dos tempos!
Na verdade um dos motivos q leva uma pessoa a se entregar nesses passa-tempos (leia-se rouba-tempo)na minha opnião, é a falta de compromisso com a própria vida.Mas talvez psicólogos, antropólogos, filósofos, sociólogos e quem sabe até historiadores possam encontrar uma explicação menos "agressiva" pra esse comportamento. Eu ainda sou muito superficial pra entender tanta alienação.
ResponderExcluirSerá que você é superficial? Acho que não entender esta alienação já é sinal de um mínimo de profundidade. Inconforme-se mesmo com estes absurdos.
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