Você vai a uma loja, digamos Lojas Americanas, e vê aquele imenso cartaz com o tentador preço do... chocolate, por exemplo – R$2,99. Legal! Vou lá comprar e continuar engordando feito uma porca parida. Espere. Desculpe, esta revolta adiposa é para outro texto.
Bem, continuando. A sobre-peso de plantão aqui não resiste à tentação e vapt! Agarra a barra e dirige-se ao caixa. Tira seus míseros cinco reais do bolso e ao finalizar a compra recebe dois reais de troco. Ué, cadê meu um centavo??? É meu, não é? Aí peço meu centavo e a/o atendente faz cara de b... e fala “não tenho o centavo, não, senhora”. E eu com isso? De duas, uma. Ou pede para o gerente encarregado um saco de moedas de UM CENTAVO (que nem sei se ainda existem) ou põe a porcaria do preço TRÊS REAIS! Não se trata do centavo em si. Mas da eterna corrente de achar que pode fazer qualquer coisa sem que a gente se indigne. NÃO PODE!
Agora imaginem o “universo” de consumo de um país da extensão do Brasil e com sua população. 190.000.000 (se já não for mais) de pessoas consumindo no dia-a-dia. Ok, nem todo mundo tem poder de consumo e talvez não seja todos os dias que se consuma algo de ...,99 centavos. Mas e se fosse? Façamos a matemática: dá um milhão e novecentos reais/dia e quase SETECENTOS MILHÕES DE REAIS por ano. PQP! Quem está ficando com esta grana alheia?
E quando não vem com aquela baboseira de combustível a R$2,5678998765 o litro. De onde tiraram esta dízima periódica para moeda. Desse jeito confundem minha cabeça. Eu era uma criança inocente quando ia para a escola e aprendia que a moeda corrente nacional na época tinha somente duas casas após a vírgula. De repente vem alguém e corrompe meus conhecimentos escolares, como se nada e me faz duvidar da coerência do uso do ensino formal na vida real. Assim não dá!
Então galera. Um é um, dois é dois. Se sua compra deu algo tipo ...,99 centavos: exija o UM CENTAVO que lhe é de direito. Se o comércio não o tiver, que se dane ele e dê CINCO. Quem não tem competência não se estabelece. E tenho dito!
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