segunda-feira, 29 de março de 2010

Cara ou Coroinha?

Às vezes fica difícil ter inspiração para escrever. Sei que este blog está aí para ser ácido e inconformado, mas chega uma hora que tanta bizarrice nubla as ideias sem acento. Como diria Arnaldo Jabor, as pessoas hoje nem tem mais o respeito de esconder suas falcatruas e sacanagens públicas ou privadas. Acesso os sites de notícia, recebo e-mails, leio os jornais (na verdade, folheio), ouço as conversas e me indigno, surpreendo, desespero.

Aí me ocorrem ideias sem acento absurdas, como que continuações das originais e fico mais que preocupada, pois a maioria das vezes são incrivelmente mais perversas e criativas que as primeiras. E, como gosto de compartilhar, quando as narro para outros, vejo o horror nas faces dos ouvintes. Ok. Vamos a mais uma teoria fruto de uma indignação latente em relação aos vícios da grande e poderosa Igreja Católica e afins.

Gente, dia após dia, uma atrás da outra, há tempos ouvimos falar, lemos e assistimos a relatos de casos de pedofilia na igreja, mas nos esquecemos de um fato extremamente importante: QUEM FOI PUNIDO ATÉ HOJE E COMO? Parece que as pessoas se conformam com estas narrativas insultantes e recorrentes. Por que será isso? Conveniência, respeito por esta instituição milenar e intocável, preguiça?

Bem, se milhares de pessoas ao redor do mundo cometem o crime do silêncio e conformidade quanto a isso, eu acho que posso me dar ao luxo de detonar e mandar ver nas minhas teorias insanas. Se você for católico, feche agora esta página e vá dormir. Não se esqueça de fazer sua costumeira prece noturna para que o Grande Criador abençoe a todos os humanos, pecadores ou não. Lá vai:

Sugiro que nos inspiremos na Grécia antiga, berço de tanta cultura e inspiração filosófica e estabeleçamos a seguinte concepção:

Da mesma maneira que guerreiros gregos antigos podiam ter relações sexuais (homem maduro + adolescente em situação de submissão) e tudo era considerado normal, vamos liberar para os padres e coroinhas. Desta forma manteremos esses costumes entre os próprios fiéis e os pais estarão a par do status quo, ou seja, a partir do momento em que colocam seus filhos sob a tutela destes homens santos, representantes do Senhor, os mesmos estão cientes de que o bicho vai pegar. Portanto, se não acabamos com tais ocorrências criminosas, acabamos com o conceito de “crime”, nos poupando assim da surpresa e decepção.

Viu gente? Tenho sugestão e solução para tudo. Nunca falei que eram sensatas...
http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/homossexualidade_na_grecia.htm

P.S.: eu sei que a imagem foi um tanto pesada, mas paguei para ver.

Um comentário:

  1. Bom, sobre isso uma vez me perguntaram se eu era católico. Pensei... Bom não sou mais, Deus me salvou. (acho que conhecem essa frase) rs.

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