segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Você é "o cara" em que?

Descobrir seu talento. Um excelente e desafiante objetivo na vida. Afinal, imagino que todo mundo seja bom em alguma coisa. E depois de descobrir no que se é bom, tirar melhor proveito disso. Tá, tá, ser feliz e se realizar.

Bem, lendo uma matéria da revista Vida Simples sobre descobrir o seu talento (http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/096/pensar/qual-sua-galinha-ovos-ouro-595275.shtml) fiquei imaginando qual seria o meu, obviamente. E gente... tô rosa-chiclete!!! Parece que não tenho nenhum em especial. Na verdade o que acontece é que nunca havia parado para pensar a respeito seriamente. Mais verdade ainda, é que até hoje acho que não levei minha vida muito a sério, por mais séria que possa tentar parecer. Pensei sim, eventualmente, com o que me identificava na vida. Aí sim, continuei sem saber nada de nada.

“Urubusservei” que gosto de um monte de coisa um pouco e faço um pouco de quase tudo. Papai diria: “aprendiz de tudo, especialista de nada”. E será que é tão ruim assim?

Certa vez em uma palestra sobre talento do Sr. Jorge Matos (autor de Talento para a Vida) o palestrante fez uma analogia/correlação entre mediano e medíocre. Eu discordei (CLARO, dããããããã), dizendo que achava que medíocre carregava uma conotação negativa, de desleixo e falta de compromisso, enquanto mediano seria igual à aceitável, porém não-notável. É o meu caso. Faço um monte de coisas no dia-a-dia: corro, nado, jogo futebol, voleibol, frescobol e todos os BOLs possíveis, toco violão, escrevo para um popular blog, cuido da casa, dirijo moto e carro, cozinho etc e tal. E acho que nenhuma destas atividades executo de forma super divina maravilhosa. Mas sou feliz assim. Meu barato é estar em movimento. Fazer o quê? E, meu, nem tem nada para se fazer. Não perturbo nem incomodo ninguém com isso.

Concluo dizendo que talvez (disse “talvez”) onde me destaque seja profissionalmente (assim espero), pois disso dependem outras pessoas e também meu ganha-pão. Acho que quando assumimos compromissos com terceiros, temos a obrigação social de fazer tudo com excelência, seja por dinheiro ou não. Minha filosofia é “não importa o que seja na vida, mas sim que seja o melhor que puder”.

Mas acho sim, que deve ser muito interessante “arrasar” em alguma coisa, seja ela qual for, relevante, importante, lucrativa ou não. Só não acontece ou aconteceu comigo (ainda).

Recomendo: http://vidasimples.abril.com.br/

Aristóteles dizia que todo homem teria uma finalidade. E que essa finalidade estaria no próprio ato de buscá-la.

2 comentários:

  1. Essa idéia de ser muito bom em alguma coisa, ser TOP, em alguma coisa...aiaiai...como me incomoda! Fico quase todos os dias numa busca incessante, quase paranóica,olhando para os lados, os lugares por aonde passo, as pessoas com quem converso, esperando que uma "luz do céu" me ilumine e me faça ver que é "NISSO" que eu sou o cara!!! Ainda acredito na minha descoberta...tomara que não demore muito...rs...Mas enquanto isso vou vivendo e ganhando experiência...é o que consola rss...
    Gostei da sua reflexão!
    Bjo

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  2. Nossa, que fofo! Larga a Pri e casa comigo!!! HAHAHAHA...

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