É pessoal, difícil de entender. Eu tento, tento, tento.
Aí vem esse lamaçal danado. Água que desce levando tudo, água subindo encharcando tudo, chuva em uma semana maior que um mês inteiro, pais que perdem filhos, filhos que perdem pais, família que se perdem e perdem tudo.
Aí vem os sociólogos, geólogos, e como já disse em outro texto, todos os “ólogos” disponíveis explicar o óbvio e indubitável: regiões urbanas (ou até mesmo rurais) que crescem sem ordenamento, planejamento e fiscalização são palcos anunciados de desgraça. Seja a classe social que for. Morro e lama não vêem status.
Eu vejo as imagens na TV e me pergunto: qual a surpresa a respeito DESTA tragédia? É quase a mesma do ano passado. A ocupação urbana das regiões serranas é tipo assim: vai subindo e construindo. Rico ou pobre. Qualquer ser humano mais ou menos racional percebe que aquilo ali é problema. Aí vem gente falando “tadinhos, eles são pobrezinhos, não têm para onde ir, blá,blá,blá”, coisa e tal. Blá, blá, blá uma ova!
A questão não é ficar falando tadinho esse, tadinho aquele. É cobrar do Estado sua obrigação constitucional de providenciar políticas públicas de moradia para todas as classes e organização social. Não esmolas, mas acesso a crédito e fomentação de emprego para aumentar o poder aquisitivo das classes que estão em desvantagem. Tem também que fiscalizar as obras que são construídas nas áreas de risco e proibir que elas tomem a proporção que tomam.
Pensem bem: a prevenção, além de não matar aquela carrada de gente, É SEMPRE MUITO MAIS BARATA para os cofres públicos, ou seja, PRA VOCÊ! Mas prevenção não dá votos, além do que o político precisa da ferida aberta, exposta e podre para superfaturar as curas emergenciais que são o prato cheio de desvios de verbas por isenção de licitações em caso de caos.
E o pobre coitado do povo chora, ampara, se une, mobiliza, se organiza e ajuda fazendo a parte do governo, ou melhor, corrigindo a merd... da ineficiência e descaso dele. E a brasileirada segue, bebendo, caindo e levantando. E o Carnaval 2011 tá chegando!!!
Aí vem esse lamaçal danado. Água que desce levando tudo, água subindo encharcando tudo, chuva em uma semana maior que um mês inteiro, pais que perdem filhos, filhos que perdem pais, família que se perdem e perdem tudo.
Aí vem os sociólogos, geólogos, e como já disse em outro texto, todos os “ólogos” disponíveis explicar o óbvio e indubitável: regiões urbanas (ou até mesmo rurais) que crescem sem ordenamento, planejamento e fiscalização são palcos anunciados de desgraça. Seja a classe social que for. Morro e lama não vêem status.
Eu vejo as imagens na TV e me pergunto: qual a surpresa a respeito DESTA tragédia? É quase a mesma do ano passado. A ocupação urbana das regiões serranas é tipo assim: vai subindo e construindo. Rico ou pobre. Qualquer ser humano mais ou menos racional percebe que aquilo ali é problema. Aí vem gente falando “tadinhos, eles são pobrezinhos, não têm para onde ir, blá,blá,blá”, coisa e tal. Blá, blá, blá uma ova!
A questão não é ficar falando tadinho esse, tadinho aquele. É cobrar do Estado sua obrigação constitucional de providenciar políticas públicas de moradia para todas as classes e organização social. Não esmolas, mas acesso a crédito e fomentação de emprego para aumentar o poder aquisitivo das classes que estão em desvantagem. Tem também que fiscalizar as obras que são construídas nas áreas de risco e proibir que elas tomem a proporção que tomam.
Pensem bem: a prevenção, além de não matar aquela carrada de gente, É SEMPRE MUITO MAIS BARATA para os cofres públicos, ou seja, PRA VOCÊ! Mas prevenção não dá votos, além do que o político precisa da ferida aberta, exposta e podre para superfaturar as curas emergenciais que são o prato cheio de desvios de verbas por isenção de licitações em caso de caos.
E o pobre coitado do povo chora, ampara, se une, mobiliza, se organiza e ajuda fazendo a parte do governo, ou melhor, corrigindo a merd... da ineficiência e descaso dele. E a brasileirada segue, bebendo, caindo e levantando. E o Carnaval 2011 tá chegando!!!
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