segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Parto

Coisa estranha essa de uma pessoa ficar dentro de outra. Toda amassadinha, boiando n’água e comendo de “canudinho” por nove meses. Tudo que você (mulher) come, o outro come. Tudo o que você sente, o outro sente. Um soluço, um pum, uma pisada básica de bexiga. E por aí vai. Falar que a maternidade é uma coisa divina??? Engabelamento total.

Primeiro porque a gravidez por si só já é um processo horroroso, dolorido e que te deixa parecendo um maracujá velho que homem nenhum quer depois (porque eles gostam é das durinhas). Segundo que o tamanho do que entra é beeeeeeeeeeeeeem diferente do que sai. É como se você adquirisse um FIAT UNO e levasse para casa uma SCANIA.

Mas tão estranho quanto ficar é sair. Coisa feia essa. Quem já viu um parto, não quer nem ver outro, nem passar por isso e se brincar, nem sexo faz mais. Tanto o natural quanto a cesariana.

O parto natural, na minha opinião, não é de Deus, que com certeza é homem. Ou Deus é muito sacana. Com as mulheres (depilação e menstruação já não eram suficientes???). Falam que é melhor que a cesariana, que o pós-operatório é mais rápido, a cicatriz mais discreta. OK. Vai passar aquela MELANCIA pelo buraco da agulha e depois me conta. E ainda por cima com um FDP falando “foooooorça. Só mais uma forcinha” enquanto vislumbra suas partes íntimas arreganhadas. Sem contar quando tem aquela cunhada chata e sem-noção filmando essa m... toda.

A cesariana. A cesariana é um procedimento com uma anestesia super arriscada na espinha seguido de táio de cabo a rabo na pança que quando é feito abre como uma rosa na primavera e que você passa o resto da vida tentando esconder a cicatriz embaixo da costura do biquíni. E depois disso tudo, você passa quinze dias com tanto gás que parece um Zeppelin, tendo que amamentar de cinco em cinco segundos, entre as infindáveis trocas de fraldas e visitas dos parentes que não param de tocar a campainha.

Resumo: a referência ao termo PARTO nesta frase de exemplo “Nossa, fazer o cliente assinar o contrato foi UM PARTO” não tem esta conotação À TOA!!!

SUGESTÃO: ou parar definitivamente de ter filhos, ou desenvolver cientificamente outra forma de gestação e entrega do mais novo pimpolho ou... enfiar artificialmente as células fecundadas nas tradicionais barrigas de chopp destes pais bundões que desmaiam com unha encravada e tirar via cesariana para “compartilhar com os parceiros as maravilhas do nascimento de sua prole”.



O que acham???

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