Gente, então é isso. Todos sabem que não sou uma “child person”, ou seja, uma pessoa que gosta de crianças. Talvez isso seja somente um mito. Mito este que desvendarei nestas próximas linhas.
Não é bem que eu não goste de crianças. Tá, confesso, não sou muito fã. Mas é que não tenho “jeito” com os pequerruchos, então a situação fica chata tanto para mim quanto para as pequenas criaturas. Nem eu nem elas temos que aguentar os universos paralelos que nos separam e impedem de sermos felizes juntos. Eu, da minha parte, trato os mini-humanos como adultos (o que deve ser um porre para eles) e as cri-oncinhas se comportam... bem, como cri-oncinhas que são. Correm, gritam, choram, têm fome, fazem o nº 1 e 2 a toda hora. Um porre! Nem sei bem quem foi o ma-lu-co que falou que o reino dos Céus lhes pertence. Aquilo é o INFERNO!!!
Mas, realizando uma análise mais cuidadosa (pois não estava gostando de me sentir um monstro) descobri que muito do meu pânico referente às crianças advém da IRA que tenho dos comportamentos dos pais. Quem transformou crianças em seres amedrontadores foram seus próprios genitores.
Não vejo nos ilustres paridores compromisso algum, com raras exceções, em fazer daquelas coisinhas fofas algo bom de se conviver. Hoje em dia não há regras (para evitar danos psicológicos), não há palmadinhas educativas (para evitar processos penais), não há carinho (bem, isso nem tem explicação), quando muito há um certo contato. Aí a vaca vai pro brejo mesmo, sempre lembrando que as criancinhas de hoje são os pais de amanhã. Daí vai ser difícil a coisa chamada família, que se desdobra em uma outra chamada sociedade, funcionar.
Ou será que estou errada?
Obs.: não gosto de criança, mas pelo menos não judio das coitadinhas, como não faço com os gatos tão pouco.
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/11/05/brasil7_0.asp
Não esqueçam de acessar os vídeos no Youtube!
Eu me sinto assim com cães. Na verdade cães, gatos, papagaios, passarinho, coelho...
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