Passado, Presente, Futuro.
Três tempos, três momentos. Cada um dos três com sua relevância, tamanho e lugar. Mas como engendrá-los em nossa bagagem humana? Qual o cociente de importância que devemos atribuir a cada um?
O Passado, nada mais que uma lembrança. Mas o que e por quanto tempo lembrar? Como selecionar, apagar, amortizar ou reviver as experiências e lembranças? Por que algumas ficam e outras não? São seleções conscientes, inconscientes, seletivas? Quem deve dizer ou estabelecer o que é normal, natural, ideal?
O Presente, bem, ele é o que nos rege, acho. Ele está lá. TODOS OS SEGUNDOS. Não dá pra fugir ou fingir. Ele tem tanta vida própria e é tão poderoso que não podemos voltar ao passado nem adiantar o futuro. Ao mesmo tempo, tudo ao nosso redor acontece, passa, surge e desaparece sem nenhum controle humano. Simplesmente existe.
O futuro, uma idéia, um conceito somente. Um vislumbre ilusório do reflexo natural do acúmulo de acontecimentos do passado e presente (que no futuro, será passado, louco, não?). Digo ilusório pois, vamos lá, do que adianta projetar, programar, planejar quando um micro-nano-mini detalhe pode modificar absolutamente TODO o resultado final? E olha que este detalhe nem necessariamente precisa estar vinculado às NOSSAS ações próprias. O que outras pessoas fazem ou deixam de fazer pode influenciar total e absolutamente em nosso tão planejado futuro e tudo tomar vida própria. E não necessariamente tem que ser um resultado ruim. Pode ser somente diferente.
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