segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Escolhas

Muitas coisas acontecem com todas as pessoas o tempo todo. Claro. E ainda bem. Algumas coisas boas, outras nem tanto. Coisas do coração, de trabalho, de família, de vizinhos, de trânsito, coisas de coisas.

Tem vezes que não temos capacidade de entender como, quando ou porque (especialmente no momento em que elas estão pegando fogo) as coisas acontecem. E olha que a gente tenta! E na maioria das vezes, a gente escolhe para lembrar das ruins. Vai entender! Aí eu pergunto: trata-se de uma escolha? Uma pré disposição bio-socio-espiritu-sensorial? Simplesmente acontece?

Falo isso porque nada tenho a reclamar da minha vida ou das minhas coisas. Pelo contrário. Boas ou não, são minhas, levo e relevo o tempo todo (não me perguntem o critério de seleção ou a ordem de importância). Estão lá. Ficam lá o tempo que têm que ficar. Ou até mesmo para sempre. Esse papo de “Esquece, menina” é meio brega. Como se a gente pudesse apertar o botão e pronto. É como aquela mania I-R-R-I-T-A-N-T-E e IN-S-U-P-O-R-T-Á-V-E-L de “Chora, não”. Gente! Tudo é experiência. E já dizia Oscar Wilde: "Experiência é o nome que decidimos dar aos nossos erros ao longo da vida" (ouvi o Arnaldo Jabor falando isso na CBN dias atrás e achei super chique). Dane-se se não existe uma pré-programação para nossa vida ser perfeita. Deixa a água rolar e limpar a fossa que nos afoga; seja humano, seja real. É beber, cair e levantar.

A sugestão, que é a minha vertente pessoal do momento, é nos deleitar com as coisas boas, gozar mesmo dos momentos, chupar a fruta até o caroço, se orgulhar dos sucessos, compartilhar com quem se ama e desta forma, multiplicar. É olhar para sua realidade positiva (que sempre existe) e suspirar. Seja familiar, física, financeira, romântica. Seja lá o que for. Não tem a ver com esquecer, não se importar ou não se mobilizar para trabalhar as coisas que precisam de ajustes. Trata-se de não ficar ruminando e arrotando coisa podre por aí, o que não resolve n-a-d-a! Só contagia e enfeia o ambiente e as pessoas. E tem coisas que não têm ajuste. Aí entra a magia de valorar coisas diferentes com pesos e medidas diferentes. Criar mensuras e pesos favoráveis para seu bem-estar (e dos outros principalmente), ou seja, peso 10 para o bom e 0,5 para o não-tão-bom. Matemática inteligente da sobrevivência e boas-vivências mental e física.

E corta esse papo de agradecer a Deus, aos pais e tals! Por uma vez que seja somente AGRADEÇA A VOCÊ MESMO, se abrace, se admire, se ame. E deixa o pau quebrar, pois a maioria das pessoas não lida bem com o fato de alguém estar de bem consigo mesmo, apaixonado por quem se é ou deixa de é. Escolha você acima de tudo...

Um comentário:

  1. Filosofando legal, hein? Mas desde q t conheço vc sempre deu suas filosofadas...rss
    E até q contribuiu para minhas filosofadas, tambem...rss

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