Desde que o mundo é mundo homens e mulheres são diferentes. Graças a Deus! Graças a Deus mesmo, pois “reza a lenda” que foi Ele quem fez Adão e Eva. Não sou muito bíblica, portanto não vou me aprofundar na Gênese, mas acho que o Grande Chefe queria nos pregar uma peça, ah, queria sim.
Digo isso uma vez que às vezes, talvez a maioria delas, nós cromossomos XX temos dificuldades em entender o universo XY e tenho certeza que vice-versa.Mas como estou do lado de cá me cabe desenteder o lado de lá.
Trabalho em uma sala com homens e mulheres e naturalmente, nas horas dos breaks ocorrem conversas extra-trabalho, sobre coisas da vida, família, planos etc. e então acontecem os comentários maravilhosos que só as bocas masculinas podem tecer. Somado a isso tem também a questão dos valores e do que é importante para eles: carros, academia, mulheres, vídeo games, mulheres, carros. Sei estou sendo preconceituosa e expressando uma visão estereotipada da pobre categoria masculina, mas convenhamos: tem coisas que não dá para deixar passar.
Vejamos o lado referente a mulheres. Impossível deixar de lado ou não citar a congruência que este tema tem com o outro: carros. Os representantes masculinos têm claro na cabeça deles que ter um carro = pegar mulher. Ter um baita carro = pegar uma baita mulher. OK, posso até concordar que é aquele tipo de mulher, mas não me vejo nesta categoria, nem mesmo as companheiras que conheço. Bem, não a maioria. Esta maioria é independente, trabalha, compra suas coisas, têm carro próprio, cérebro próprio.
E a empolgação para falar dos novos modelos de automóveis no mercado, dos lançamentos, dos faróis, do som??? Ai, que tédio! Garanto que grande parte dos mesmos não demonstrou tanto entusiasmo no nascimento de seus próprios rebentos.
Voltando às mulheres: parece que não passa outra coisa na(s) cabeça(s) dos rapazes (só tem espaço para carros, que como já disse estão diretamente relacionados com mulheres). Parecem refugiados de guerra em buffet self-service. Passou, está à mão, papou! Sem olhar prazo de validade, procedência, modelo, desempenho. É de dar dó...
Aí então vem o danado do esporte, e para ser mais específica, futebol (é, eles não são muito criativos nem conseguem usar o cérebro para muitas coisas ao mesmo tempo). Na televisão, no estádio, no bairro, no vídeo game (ai, ai, a ideia de vídeo game com homem barbado é desalentadora) tudo parece coisa de vida ou morte. Brigam, xingam, se abraçam, se organizam, saem de manhazinha para ir jogar lá nos cafundós e ainda passam na casa do amigo para dar uma carona. Duvido, duvido que haveria o mesmo empenho, a mesma seriedade se fosse para fazer um relatório no escritório, ir pagar uma conta no banco, pegar um filho na escola ou (aqui deliro!!!) assistir àquelas apresentações de fim de ano dos pequerruchos. Aí tudo é complicado, não há tempo, estão exaustos. Eita, racinha!
Para não me estender muito, muito, muuuuuuito pois este assunto é quase que infinito concluo com a linda, leve e solta relação com a bebida. A impressão que eu tenho é que sem ela os neurônios ficam congelados. Não conseguem “chegar” na gatinha, não conseguem ser espontâneos ou engraçados, não conseguem falar de seus sentimentos e pior: quando o cara toma aquele fora da menina de que realmente gosta, além de sempre achar um camarada para ajudar a meter o pau na coitada tem que ser regado a cachaça. Aí chora, vira macho, quebra tudo, fala mais asneira do que o normal. E no outro dia vem com a cara dura de que “estava chapado e não lembra de nada”. Ah, me poupe.
Então, meninos: cresçam!!! E meninas, tratem de dar um rumo para estes pobres coitados. E falo principalmente para as maravilhosas mamães que contribuem sobremaneira para os lindos pimpolhos serem mimados e estragadinhos.
Digo isso uma vez que às vezes, talvez a maioria delas, nós cromossomos XX temos dificuldades em entender o universo XY e tenho certeza que vice-versa.Mas como estou do lado de cá me cabe desenteder o lado de lá.
Trabalho em uma sala com homens e mulheres e naturalmente, nas horas dos breaks ocorrem conversas extra-trabalho, sobre coisas da vida, família, planos etc. e então acontecem os comentários maravilhosos que só as bocas masculinas podem tecer. Somado a isso tem também a questão dos valores e do que é importante para eles: carros, academia, mulheres, vídeo games, mulheres, carros. Sei estou sendo preconceituosa e expressando uma visão estereotipada da pobre categoria masculina, mas convenhamos: tem coisas que não dá para deixar passar.
Vejamos o lado referente a mulheres. Impossível deixar de lado ou não citar a congruência que este tema tem com o outro: carros. Os representantes masculinos têm claro na cabeça deles que ter um carro = pegar mulher. Ter um baita carro = pegar uma baita mulher. OK, posso até concordar que é aquele tipo de mulher, mas não me vejo nesta categoria, nem mesmo as companheiras que conheço. Bem, não a maioria. Esta maioria é independente, trabalha, compra suas coisas, têm carro próprio, cérebro próprio.
E a empolgação para falar dos novos modelos de automóveis no mercado, dos lançamentos, dos faróis, do som??? Ai, que tédio! Garanto que grande parte dos mesmos não demonstrou tanto entusiasmo no nascimento de seus próprios rebentos.
Voltando às mulheres: parece que não passa outra coisa na(s) cabeça(s) dos rapazes (só tem espaço para carros, que como já disse estão diretamente relacionados com mulheres). Parecem refugiados de guerra em buffet self-service. Passou, está à mão, papou! Sem olhar prazo de validade, procedência, modelo, desempenho. É de dar dó...
Aí então vem o danado do esporte, e para ser mais específica, futebol (é, eles não são muito criativos nem conseguem usar o cérebro para muitas coisas ao mesmo tempo). Na televisão, no estádio, no bairro, no vídeo game (ai, ai, a ideia de vídeo game com homem barbado é desalentadora) tudo parece coisa de vida ou morte. Brigam, xingam, se abraçam, se organizam, saem de manhazinha para ir jogar lá nos cafundós e ainda passam na casa do amigo para dar uma carona. Duvido, duvido que haveria o mesmo empenho, a mesma seriedade se fosse para fazer um relatório no escritório, ir pagar uma conta no banco, pegar um filho na escola ou (aqui deliro!!!) assistir àquelas apresentações de fim de ano dos pequerruchos. Aí tudo é complicado, não há tempo, estão exaustos. Eita, racinha!
Para não me estender muito, muito, muuuuuuito pois este assunto é quase que infinito concluo com a linda, leve e solta relação com a bebida. A impressão que eu tenho é que sem ela os neurônios ficam congelados. Não conseguem “chegar” na gatinha, não conseguem ser espontâneos ou engraçados, não conseguem falar de seus sentimentos e pior: quando o cara toma aquele fora da menina de que realmente gosta, além de sempre achar um camarada para ajudar a meter o pau na coitada tem que ser regado a cachaça. Aí chora, vira macho, quebra tudo, fala mais asneira do que o normal. E no outro dia vem com a cara dura de que “estava chapado e não lembra de nada”. Ah, me poupe.
Então, meninos: cresçam!!! E meninas, tratem de dar um rumo para estes pobres coitados. E falo principalmente para as maravilhosas mamães que contribuem sobremaneira para os lindos pimpolhos serem mimados e estragadinhos.
Eita!!! Cada dia melhor!!!rsss...Gosto de vc assim, ácida rsss...Vc realmente falou do universo da maioria dos homens héteros...Mas, não é querer ser a exceção à regra, ou especial, não (se bem q na verdade eu sou especial rss...brincadeirinha...). Mas, apesar de hétero eu não me encaixo nesse perfil, não rss...Desculpe mas m senti na obrigação de sair em defesa da minha pessoa...hehehehe...Pode acreditar, mas ainda temos algumas amostras do gênero que não precisam de video-game, carros, mulher fácil, cachaça e afins pra ser homem e hétero...rss....
ResponderExcluirbjo!!!
Caro amigo, sei que você não é deste tipo (apesar de hétero). Mas devo dizer que TODOS os rapazes que lerem este texto (se tiverem concentração para chegar até o fim) vão argumentar a mesma coisa (rsrs). Abraço!
ResponderExcluirAdorei o seu texto... e acho que nós MULHERES como mães, filhas, irmãs, namoradas e amigas contribuimos temos uma grande parcela de culpa nessas atitudes machistas e infantis...
ResponderExcluirsem discursos politicamente corretos. Vivemos, sim, em uma sociedade machista e capitalista. Mesmo que não seja 'bonito' o relacionamento por interesse, as pessoas precisam ser interessantes e melhor ainda se bem sucedidas. Acho que as coisas acontecem automaticamente. Eu não paro e digo: quero um homem que tenha carro, mas dificulta muito se a gente morar longe um do outro, por exemplo.
ResponderExcluirE, sim, homem precisa de carro pra pegar mulher. Sim, homens héteros vivem pra pegar mulher. Seja só por sexo, pra cozinhar pra eles ou pra constituir família.