A gente sempre recebe aqueles e-mails em Power Point com musiquinha insuportável Richard Claydermênica sobre relacionamentos, com receitas e regras para se viver melhor com a pessoa amada. Não que a gente peça para receber, mas sempre acaba lendo. E alguns até fazem sentido, talvez. Mas que são chatos, são.
A pergunta é: quem escreve estes textos tem uma boa relação? Ou melhor: é possível ter essa relação perfeita de Power Point? Ou tem que ler texto para se ter uma boa relação? Ou o que é uma boa relação para um, é para todos, ou seja, TODOS os seres humanos do planeta têm as mesmas necessidades? E pior: todo mundo tem que ter uma relação romântica para ser completo, feliz, realizado? E ela ainda por cima tem que ser perfeita?
Confesso que é muito bom ter alguém pra chamar de seu, receber e dar carinhos, fazer companhia, trocar ideias, rir ou até mesmo não fazer nada (porque fazer nada é bom demais). Sem contar que qualquer relacionamento humano é uma ótima forma de perceber a si sob outra perspectiva (geralmente totalmente diferente da que você jura que é ótima). Mas quem não tem aqueles momentos de loucura e vontade de enforcar a pessoa amada? De quebrar tudo, sair correndo, pular de um precipício, ouvir Axé Music a tarde toda fazendo faxina (isso é morte na certa). Não que a gente faça ou deva fazer, mas que de vez em quando rola uma vontadezinha, rola.
Ah, não! Essa coisa politicamente correta de amor sobre todas as coisas, aceitar o outro como ele é, um completar o outro, cara-metade, respeitar as diferenças? Coisa chata! Além de chata, irreal, tola, intangível, mentirosa, inumana e por isso, frustrante. Por que as pessoas sempre, sempre ficam fantasiando (e mandando e-mails chatos) sobre o que não existe ou não se pode ter? Que prazer é esse de ficar poetizando, inventando estória sobre o que na verdade é simples: curtir a relação no que ela oferece como um todo. Às vezes boa, às vezes nem tanto. Às vezes dois são um, às vezes dois são simplesmente dois. Ou dois são um e um. Uma distância eventual, uma individualidade saudável, algum egoísmo, um toque inteligente e comedido de ciúmes, pequenos desapontamentos cotidianos. Isso não mata, não estraga a relação, não impede nada. Só nos faz verdadeiros, frágeis, e naturalmente, possíveis.
Então, pessoal, aqui vai a dica: no amor, tente não se frustrar por definições alheias (especialmente as de e-mails). Invente as suas próprias verdades, experimente suas próprias mentiras!!! E tente amar na sua melhor versão de você mesmo(a).
A pergunta é: quem escreve estes textos tem uma boa relação? Ou melhor: é possível ter essa relação perfeita de Power Point? Ou tem que ler texto para se ter uma boa relação? Ou o que é uma boa relação para um, é para todos, ou seja, TODOS os seres humanos do planeta têm as mesmas necessidades? E pior: todo mundo tem que ter uma relação romântica para ser completo, feliz, realizado? E ela ainda por cima tem que ser perfeita?
Confesso que é muito bom ter alguém pra chamar de seu, receber e dar carinhos, fazer companhia, trocar ideias, rir ou até mesmo não fazer nada (porque fazer nada é bom demais). Sem contar que qualquer relacionamento humano é uma ótima forma de perceber a si sob outra perspectiva (geralmente totalmente diferente da que você jura que é ótima). Mas quem não tem aqueles momentos de loucura e vontade de enforcar a pessoa amada? De quebrar tudo, sair correndo, pular de um precipício, ouvir Axé Music a tarde toda fazendo faxina (isso é morte na certa). Não que a gente faça ou deva fazer, mas que de vez em quando rola uma vontadezinha, rola.
Ah, não! Essa coisa politicamente correta de amor sobre todas as coisas, aceitar o outro como ele é, um completar o outro, cara-metade, respeitar as diferenças? Coisa chata! Além de chata, irreal, tola, intangível, mentirosa, inumana e por isso, frustrante. Por que as pessoas sempre, sempre ficam fantasiando (e mandando e-mails chatos) sobre o que não existe ou não se pode ter? Que prazer é esse de ficar poetizando, inventando estória sobre o que na verdade é simples: curtir a relação no que ela oferece como um todo. Às vezes boa, às vezes nem tanto. Às vezes dois são um, às vezes dois são simplesmente dois. Ou dois são um e um. Uma distância eventual, uma individualidade saudável, algum egoísmo, um toque inteligente e comedido de ciúmes, pequenos desapontamentos cotidianos. Isso não mata, não estraga a relação, não impede nada. Só nos faz verdadeiros, frágeis, e naturalmente, possíveis.
Então, pessoal, aqui vai a dica: no amor, tente não se frustrar por definições alheias (especialmente as de e-mails). Invente as suas próprias verdades, experimente suas próprias mentiras!!! E tente amar na sua melhor versão de você mesmo(a).
Ainda nao inventaram um manual q funcione pra todos.Cada um q viva, curta e suporte sua própria companhia, ou sua própria solidao. E cada um q espere, sonhe, se iluda, desiluda, chore, ria, tenha seus próprios manuais, despreze os manuais alheios, acredite em principes, cinderelas, sapos, gatas borralheiras...Na verdade a maioria vai errar tentando acertar. Também nao sei se isso é bom, pois dizem q o inferno ta cheio de boas intençoes...rss...E até o bom é subjetivo rsss...Então estamos sem caminho. E quem ta perdido não procura caminho, mesmo. Então vamos viver!!!Vms pelo menos tentar ser feliz!!!
ResponderExcluirBjao!!