sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Parto

Coisa estranha essa de uma pessoa ficar dentro de outra. Toda amassadinha, boiando n’água e comendo de “canudinho” por nove meses. Tudo que você (mulher) come, o outro come. Tudo o que você sente, o outro sente. Um soluço, um pum, uma pisada básica de bexiga. E por aí vai. Falar que a maternidade é uma coisa divina??? Engabelamento total.

Primeiro porque a gravidez por si só já é um processo horroroso, dolorido e que te deixa parecendo um maracujá velho que homem nenhum quer depois (porque eles gostam é das durinhas). Segundo que o tamanho do que entra é beeeeeeeeeeeeeem diferente do que sai. É como se você adquirisse um FIAT UNO e levasse para casa uma SCANIA.

Mas tão estranho quanto ficar é sair. Coisa feia essa. Quem já viu um parto, não quer nem ver outro, nem passar por isso e se brincar, nem sexo faz mais. Tanto o natural quanto a cesariana.

O parto natural, na minha opinião, não é de Deus, que com certeza é homem. Ou Deus é muito sacana. Com as mulheres (depilação e menstruação já não eram suficientes???). Falam que é melhor que a cesariana, que o pós-operatório é mais rápido, a cicatriz mais discreta. OK. Vai passar aquela MELANCIA pelo buraco da agulha e depois me conta. E ainda por cima com um FDP falando “foooooorça. Só mais uma forcinha” enquanto vislumbra suas partes íntimas arreganhadas. Sem contar quando tem aquela cunhada chata e sem-noção filmando essa m... toda.

A cesariana. A cesariana é um procedimento com uma anestesia super arriscada na espinha seguido de táio de cabo a rabo na pança que quando é feito abre como uma rosa na primavera e que você passa o resto da vida tentando esconder a cicatriz embaixo da costura do biquíni. E depois disso tudo, você passa quinze dias com tanto gás que parece um Zeppelin, tendo que amamentar de cinco em cinco segundos, entre as infindáveis trocas de fraldas e visitas dos parentes que não param de tocar a campainha.

Resumo: a referência ao termo PARTO nesta frase de exemplo “Nossa, fazer o cliente assinar o contrato foi UM PARTO” não tem esta conotação À TOA!!!

SUGESTÃO: ou parar definitivamente de ter filhos, ou desenvolver cientificamente outra forma de gestação e entrega do mais novo pimpolho ou... enfiar artificialmente as células fecundadas nas tradicionais barrigas de chopp destes pais bundões que desmaiam com unha encravada e tirar via cesariana para “compartilhar com os parceiros as maravilhas do nascimento de sua prole”.



O que acham???

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Axé galera!


Galera, esquece o foco da notícia, que é a morte de um cidadão.

O que quero realçar aqui é que este país não foi o berço do Iluminismo e de mudanças significativas nos quesitos sociedade e democracia à toa.

O Poder Público cometeu abusos, extrapolou... é protesto, quebra-quebra, queimadeira. Está certo? Talvez não. Não sei se é bem assim que se manifesta algo. Mas que faz o pessoal lá dos poder pensar melhor, ah, acho que faz!

Diferente daqui que só reúne multidão pra dançar Axé...

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1457187-5602,00-MORTE+DE+JOVEM+EM+PERSEGUICAO+POLICIAL+GERA+PROTESTOS+E+CONFRONTO+NA+FRANCA.html

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sem-graça

Estou ficando sem-graça de tanta postagem que não consigo fazer nem um comentário...

Obs.: pra quem não conhece, essa imagem é do "Coragem, o Cão Covarde".

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Quer?

Devolução de Brinquedo fabricado no Brasil

O fabricante do brinquedo LULITA' está fazendo um recall para troca ou devolução do dinheiro devido a uma série de falhas de fabricação listadas abaixo:

1) Falta um dedo
2) Tem a fala presa
3) É mentirosa
4) Só diz “Eu não sabia”
5) Não pára em casa! Só quer viajar para o exterior

6) Só anda em má companhia, com dois outros bonecos encrenqueiros , o “Evo de Coca” e o “Chavez de Petróleo”
7) Não existe na versão movido a pilha, só na movido a álcool.
8) Pode ser adquirido facilmente com utilização de Cartão Corporativo
9) A boneca não presta para nada, mas custa uma fortuna ao contribuinte.


Obs. A troca so podera ser efetuada em outubro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Onde é o Haiti?


Vamos lá, pessoal. Cair na vala dos comuns. Vamos falar sobre a tragédia do Haiti.

Na tentativa de ser menos óbvia e oportunista, tentarei trazer à reflexão não a tragédia em si, pois é fato e indiscutível. Com a Natureza não se mede forças, não se subestima nem se discute. Há anos Mamãe Natureza vem dizendo que não está satisfeita com as ações humanas, mas este caso do Haiti não entra no balaio de revanche. É uma tragédia pura como uma tragédia pode ser.

Não que haitianos precisassem de um fenômeno natural para se considerar em desgraça, pois sua história recente de país já fala por si só (http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiti). Desmandos e abusos de uma ditadura (Ehê! Brasil Jr.), incidência de AIDS de proporção avassaladora, violência civil, miséria 24/7. Quem não se lembra, em 2004, da Seleção Brasileira de Futebol Masculino indo realizar uma partida beneficente e pacificadora em solo haitiano e que durante seu desfile pelas ruas da cidade Porto Príncipe em tanques de guerra eram quase que atacados pela população de tanta alegria? Naquela semana os confrontos de uma guerra civil foram temporariamente cessados (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG66061-6009,00-A+DIPLOMACIA+DE+CHUTEIRAS.html).

O Haiti vive tragédia da hora que acorda à hora que dorme, há anos (teve até música de Caetano e Gil - e onde era o Haiti mesmo???). Mas a tragédia natural trouxe à tona um apanhadão de questões que o resto do mundo, de tempos em tempos, se esquece. É como a tragédia dos desabamentos no Rio de Janeiro. Parece Glade Sachê: depois de um mês, ninguém nem lembra mais do cheiro.

A imprensa, seja escrita, televisionada, radiodifundida ou internetizada trabalha a desgraça da moda. E fica mostrando imagem atrás de imagem, cada vez mais dilacerante pra fazer a audiência se rasgar em sangue de tanto chorar de pena, e que depois apaga a luz e dorme preocupado com o financiamento do novo Honda Civic que acabou de fazer.

Me poupem.

Sem contar que vem o Brasil, com problemas crassos e crônicos de infra-estrutura, saúde, educação, segurança pública, emprego, dentre outros de tão grande magnitude, MANDAR AJUDA HUMANITÁRIA. Ok, galera. Falando assim, pareço um monstro. Mas não faz sentido. De onde vêm estes recursos? Se não vai fazer falta, é porque estava sobrando. Se estava sobrando, não teríamos problemas. Deixem que Suíças, Alemanhas, Japões da vida mandem ajudas. Pra que o Brasil vai querer fazer graça? Pra não ficar mal na fita porque “é o país da hora” (tipo artista da Malhação que tem que estar em todos os programas de auditório)? Deixem as Madonnas, Angelinas Jolies, Vera Loyolas usarem a oportunidade de aparecer e fazerem bonito na telinha. Elas, pelo menos, não estão desvestindo um santo para vestir outro. Trabalharam para acumular fortunas e fazem com elas o que quiserem. E nem TÊM que fazer nada, não. Fazem porque querem.

Agora, pra arrematar, ficar vendo o “rola-doce” do Bill Clinton na BBC de Londres pedir contribuições a serem feitas através do site dele e falando “nós precisamos da sua ajuda”. “Nós” quem? O cara-de-pau falando que tem uma ligação especial com o Haiti, pois passou sua lua-de-mel com Hillary lá. Ah, vá te catar! Vocês imaginam como a Mônica Lewinski se sentiu nessa hora??? Tadinha!

Concluindo... Dna. Zilda Arns, pessoa séria e comprometida, não estava lá à toa. E, por mais curioso que possa parecer, as pessoas só souberam desta visita porque o mundo caiu. Se não, ela teria ido e voltado sem que ninguém soubesse.


Pensem nisso!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Obsceno?

Texto alheio. De Gabriel Perissé

"A seguir cenas obscenas / Do próximo capítulo" - dizem os Engenheiros do Havaí numa canção.
Diante da novela brasileira e dessa mais ampla novela internacional com que a Idade Mídia diariamente nos brinda, tento aplicar conceitos teatrais para compreender um pouco a sua complexidade.
Toda história é agônica, no sentido de que há uma luta. Uma luta entre protagonista e antagonista. Agonistés, em grego, é o lutador. O protagonista é o primeiro (protós), o principal lutador, o herói. Antagonista é o que luta contra o herói.
No teatro greco-romano, protagonistas e antagonistas se debatiam, tendo os deuses como privilegiados amigos ou inimigos. Nessas lutas, nem tudo porém era representável. Havia um sentido claro do que era obsceno e não devia aparecer. Os dramaturgos sabiam que não era necessário expor ao público as cenas mais cruéis ou grotescas. Por isso, quando achavam conveniente, estas cenas eram encenadas ob scaenam, isto é, ficavam fora da cena, fora do palco, na parte de trás.
Quando a cena era obscena, os espectadores podiam apenas ouvir o que estava acontecendo, intuir a facada pelas costas, por exemplo. Era uma questão de bom gosto, mas sobretudo um efeito teatral: insinuar provoca a imaginação e a consciência muito mais do que a visão direta das coisas.
A cena mais cruel, e a que menos se via, era a morte do antagonista. Por mais vilão que fosse, por mais justa que fosse a sua morte, esta cena era um crime, e da visão nua desse crime o público era poupado. Ouviam-se os gemidos, mas não se via o sangue. E esta cena obscena se tornava inesquecível...
Estamos cada vez mais expostos a cenas obscenas. Essa conseqüência dos quase onipresentes meios de comunicação nos ajuda a ver mais, mas produz também uma estranha indiferença.
O efeito é paradoxal. Quanto mais podemos ver menos nos impressiona ver e rever o que se viu. Aquela expressão indignada "onde se já viu?!" perdeu sua força porque já vimos e estamos cansados de ver.
A excessiva exposição de cenas de guerra, ódio, hipocrisia e cinismo nos tornaram espectadores conformados. Não nos impressionam mais as cenas de fome. Não nos impressionam mais os grotescos discursos dos donos do poder. Nada mais nos impressiona.
Desligamos a tv ou o rádio, dobramos o jornal, desconectamos a Internet.
E vamos dormir.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quero guardar comigo seu sorriso, garra e fé na raça humana

LUTO SINCERO E GRANDE PESAR POR ESTA PERDA IRREPARÁVEL E INSUBSTITUÍVEL.

MORRE UM DE MEUS ÍDOLOS E FONTES DE INSPIRAÇÃO HUMANA.


VOCÊ FARÁ MUITA, MUITA FALTA, DNA. ZILDA! QUE DESCANSE EM PAZ...


QUE SEU LEGADO E EXEMPLO DE VIDA CONTINUEM A FAZER DO MUNDO O LUGAR MELHOR E MAIS DIGNO DE SE VIVER.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1445466-5602,00-TERREMOTO+NO+HAITI+MATOU+PELO+MENOS+BRASILEIROS.html


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1445640-5598,00-RELEMBRE+A+TRAJETORIA+DE+ZILDA+ARNS.html


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Proposta Revolucionária para a TV brasileira!!!

Fiquei aqui pensando com os meus botões. Dez anos de BBB! Deve ser bom. Mas acho que nestes dez anos pouca coisa mudou. Então vai aí a sugestão:


BBB Special Mega Plus

Composto por:


· Um judeu ortodoxo;

· Um negro afro-reggae radical “viva-o-dia-da-consciência-negra”;

· Uma drag Queen da terceira idade (leia-se “bicha-velha”);

· Um fanático por futebol;

· Uma carola de igreja;

· Uma prostituta de rua (de carreira mesmo, não de gosto);

· Um intelectualóide esteriotipado com armação de óculos de massa preta;

· Uma patricinha estilo Paris Hilton (serve Narcisa Tamborindeguy);

· Um lavrador paranaense;

· Um heavy metal tradicional;

· Um cego ou cadeirante;


E aguardo sugestões de meus fiéis amigos leitores (mais amigos que leitores) de mais cinco candidatos para completar os dezesseis integrantes.


1. Como a ideia (sem acento) é mudar os padrões, não haverá eliminação. Quem for o mais votado da semana, fica em um curralzinho ou cela especial (solitária) por sete dias consecutivos. Depois deste período, o recluso volta com pique total;

2. A cada semana, haverá um líder em caráter rotativo, ou seja, TODOS serão líderes pelo menos uma vez. O líder da semana tem direito a fazer o que quiser ou não fazer nada;

3. As pessoas não poderão ficar de sunga ou biquíni. Quem quiser nadar, tem que ser de maiô ou shorts e poderão usar a indumentária somente durante o aproveitamento da piscina;

4. Será permitido o uso de substâncias entorpecentes de todo e qualquer tipo;

5. As votações poderão ser somente realizadas por cartas enviadas por correios ou de corpo presente através de cédulas colocadas em urnas distribuídas estrategicamente em praças públicas;

6. Será imprescindível a participação de um concorrente do Acre;

7. Será aplicada uma prova do ENEM e o vencedor será aquele que conseguir a maior nota.

8.A premiação será patrocinada por verbas públicas federais de incentivo à cultura tipo bolsa-nuveaux-riche;


Outras sugestões de regras também são bem-vindas, desde que seguindo os padrões acima.

E vamos lá, galera!!! Agora é só curtir...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Preço da Vida

Gente, pelo amor de Deus, não estou aqui desconsiderando a dor da perda vivida pelas famílias das vítimas. Não se trata disso. Eu nem tenho ideia o que é perder alguém assim desta forma e nem quero (nem vou) ter.


Trago à luz o questionamento do excesso de mídia quando a coisa é na high society, pois afinal de contas, vida é vida em qualquer classe social. Mas às vezes parece que a morte de ricos é mais importante ou mais dramática que a dos outros.

Quantas pessoa nos morros, nas favelas, palafitas morrem todos os dias, devido a desmoronamentos? Ficam atoladas, perdem todo o pouco que têm. Pois é, talvez inúmeras. Sem água, sem luz, sem rumo. Mas são somente números, então logo perdem espaço na tristeza e solidariedade alheia.

Sem contar que morrer às vezes nem é o graaaaaande problema. As classes mais "desfavorecidas" lidam com as perdas desde o berço. Ou melhor: passam quase que a vida toda lidando com as perdas. Pior ainda: conhecem bem pouco o conceito de ganho. Mas quem se importa?

Viver com salário mínimo e exploração profissional, saúde e transporte públicos, aposentadoria mixa, alimentação deficiente, analfabetismo funcional padrão, uma via inteira de ausência de casa própria, descaso do governo e instituições concernentes. Isso é tragédia, mas de tão comum passa a ser comédia, pois o excesso de falta só nos deixa rir.

A falta de perspectiva, de sonhos, de auto-estima e valoração própria pode ser considerada uma morte prematura em vida. Nada pior na vida que não se achar digno de algo de valor ou ascensão humana e de tanto serem amassados e massacrados com a obsolência e insignificância sociais, vislumbrar algum degrau acima pode até ser um milagre.

Portanto, amigo, um minuto de silêncio em respeito aos familiares dos que se foram. Mas acima de tudo todos os outros minutos do dia e da vida em prol daqueles que merecem mais, como todas as pessoas deste mundo. E não falo aqui de assistencialismo barato e populista, pois tenho nojo disso. Falo aqui de pequenas atitudes diárias que podem mudar o micro-mundo a seu redor: conscientização das classes desfavorecidas (por circunstâncias).

Tenha um objetivo este ano: proponha-se a difundir informação útil e válida e portanto esperança, liberdade e independência para quem precisa. Seja sobre previdência social, direito trabalhista ou do consumidor, estimule a ascensão pessoal, social e financeira através do estudo e trabalho próprios, planejamento familiar, uso adequado e saudável de crédito e regras escusas de longos e atraentes financiamentos, etc.

FAÇA A DIFERENÇA FAZENDO POUCO, MAS UM POUCO QUE SIGNIFIQUE MUITO!!!