segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Boboshop

Engraçadíssimas estas propagandas dos produtos de EXTREMA necessidade da Polishop e companhia limitada. Ainda não entendi como sobrevivi sem estas maravilhas que cortam, picam, fatiam, ralam, espremem, torcem, limpam, coçam e penteiam. Todas elas por um precinho ultra-super-maxi especial e formas de pagamento indiscutivelmente facilitadas (mesmo que virem três vezes o preço original, mas isso não é importante).
Não sei se mais engraçado é o produto ou a propaganda. As propagandas dubladas têm charme especial. São sem comentário! E nunca imaginei que um só produto pudesse fazer tantas coisas de uma vez ou uma depois da outra. E os preços! Gente... não tem condição. São todas elas coisas caríssimas. E inutilíssimas. Não que sejam inúteis propriamente, mas absolutamente desnecessárias. Servem para nos deixar ainda mais preguiçosos (e obesos).
E a felicidade das pessoas em tê-las? Acho que é por isso que não me considero uma pessoa feliz. Não tenho todas estas coisas. Não tenho NADA destas coisas. Mas gostaria de ter aquela que esprema a banha ou põe ela pra cima (não sei bem qual das funções), aí a gente acredita que ficou magra. Mas imagino a decepção do Mané que depois de uns amassos, chega no refúgio do amor e quando descasca a coitada, pum! Um Tsunami de banha. Banha pra tudo que é lado. A sensação é aquela tipo sanduíche com embalagem fosca: quando você compra acha que o produto verdadeiro que está dentro da embalagem é tão bonito e gostoso quanto o da foto. Mas depois que abriu, dançou: aí, meu irmão, só resta comer.
Curioso é o horário em que elas são veiculadas: O DIA TODO!!! Com especialidade nas madrugadas. Explico (ou tento): há estudos que dizem que as pessoas que estão deprimidas e perdem o sono experimentam uma sensação de alívio, prazer ao realizar a compra. Bem, alívio na hora da compra, porque depois que recebem o produto e as referentes faturas... vem a depressão. É um círculo vicioso. E tem que ligar AGORA, pois você ainda ganha alguma outra coisa tão necessária quanto!
A pergunta é: quem cai nessa?


http://www.polishop.com.br/is-bin/INTERSHOP.enfinity/eCS/Store/-/-/-/Home-Inicio

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Exemplo

Que os sulistas se acham melhores que o resto do Brasil e são metidos a besta todo mundo sabe. Mas às vezes temos que dar o braço a torcer e admitir que eles fazem a diferença. Vejam o caso do fofinho do ex-deputado do Paraná, o bebum do Fernando Carli Filho:


http://g1.globo.com/noticias/brasil/0,,mul1282958-5598,00-mp+denuncia+exdeputado+do+parana+por+morte+de+dois+jovens+em+acidente.html

E o cara-de-pau tem um site tão fofinho quanto. Ai que lindo!!! (Bota reparo no gel).


www.fernandocarlifilho.com.br/perfil

Será que ele será devidamente julgado, condenado e punido pelo seu ato irresponsável de dirigir com a carteira de habilitação irregular, além de comprovadamente bêbado e em alta velocidade??? Tomara que esse playboyzinho sirva de exemplo para os outros trilhões de beberrões ao volante no Brasil (ou pelo menos no sul).


Vai lá Paraná...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Rir ou chorar?

Morre a escultora paulista Zélia Ferreira Salgado aos 103 anos de edema pulmonar. Não sabia quem era, mas fica a dúvida:

o que fazer/sentir quando uma pessoa de 103 anos morre? Ficar feliz por ter vivio tanto tempo. Triste, por ter vivido taaaaaanto tempo? Triste por não viver mais? O que se leva desta vida?

Pergunto a todos: Qual seu conceito de/relação com a morte? E com a vida?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Terapia global

Confusa novamente. Vocês podem até achar que eu SOU confusa, o que não deixa de ser verdade. Mas prefiro AINDA ficar confusa com algumas coisas absurdas do que começar a achar tudo normal.
Não sei se sou eu que tenho lido mais a respeito de coisas estranhas ou se as coisas têm ficado mais estranhas ao longo dos anos ou se mais coisas estranhas têm acontecido.

Aí leio, ouço dizer, vejo na TV, na net, com bastante frequencia ultimamente, sobre gente que mata ex-parceiros/as. Não tem sexo, idade, região, religião. É de todas as partes, por todos os motivos, todas as horas.

Pergunto: cadê a velha fossa? Onde a gente chorava a perda do ser amado/desejado ouvindo música brega/deprê alta, com amigo ou sozinho, se trancava no quarto ou ia direto pra balada para afogar as mágoas e, tá, tá... pode até ser encher a cara de !

Quando as pessoas pararam de entender que "tomar pé na bunda" faz parte de ter uma relação e a gente tem que lidar com isso, de uma forma ou de outra? Ninguém é de ninguém, pessoas são livres para decidir com quem vão ou Não se relacionar. Agora, sair matando porque não se tem quem se quer, geeeeeeeeeente! Terapia global. A coisa está ficando crônica, banal e de calamidade pública.






segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quem são estas pessoas?

Perguntas, perguntas, sempre perguntas. Desculpem, mas como costumo dizer “estou aqui para fazer as perguntas e não para oferecer as respostas”. Isto posto, venho perguntar (de novo) se alguém pode definir o que é o “povo americano” originalmente.

Pergunto porque este fim de semana assisti ao filme Crossing Over (sem título em português ainda) com o Harrison Ford que aborda as questões dos imigrantes ilegais nos EEUU. É uma mistura de Babel com Crash, para quem sabe as estórias. O filme trata de situações de mexicanos, chineses, australianos, judeus, árabes e africanos que tentam criar no novo país uma realidade melhor que a vivida em seus países de origem. Como imigrantes ilegais estas pessoas passam por situações humilhantes, perigosas, tristes e às vezes até mesmo desnecessárias pelo simples fato de não serem nativas. A maioria está no processo de tentativa de nacionalização, com juramento à bandeira e cantoria de hino como se fosse a melhor coisa do mundo.

Aí pergunto: os nativos americanos não eram os índios, dizimados e isolados em reservas tipo FUNAI? Estes “cidadãos americanos” de hoje não são os filhos dos filhos dos filhos de antigos imigrantes pró-colonização rumo ao oeste, pós-guerra, irlandeses, ingleses, italianos, judeus e outros que também foram (só que naquela época era o fim do mundo) em busca de oportunidades? A diferença é que estes chegaram matando índios, dizimando culturas e destruindo tudo para impor sua nova cultura, etnia e forma de vida. Teriam então estes imigrantes contemporâneos que fazer a mesma coisa, o mesmo processo? Não podem eles serem amparados por seus antecessores, num ato cristão, ou simplesmente humano? Não há oportunidades para todos? Quem define quem merece e quem não merece uma nova vida? Quem é melhor que quem?

Digo tudo isso pois me indigna primeiro a vontade louca de ser americano (ué, americana eu também sou, só que sul-americana), de ir para lá passar fome, frio, humilhação, maus-tratos e medo em função de não ter “peito” para ralar aqui no Brasil mesmo. Parece ser mais fácil, mas nem sempre é. A questão é que para ter algum sucesso neste país confuso, o Brasil, leva-se uma vida inteira de sacrifícios e nada é garantia de nada. Você se matar durante anos de trabalho correto e honesto nem sempre lhe garante tranquilidade financeira. Aí a juventude pensa “bem melhor é lavar prato, privada, entregar pizza 25 horas por dia longe de casa, da família, da sua própria cultura e origem, fugir de polícia, imigração”! Depois de cinco anos voltam para o Brasil com alguns imóveis para aluguel, sem especialização nenhuma, sem profissão, sem histórico. Isso os que deram sorte ou fizeram tudo direitinho. O que importa é o dinheiro. É até injusto talvez EU falar alguma coisa, pois tive família, acesso à educação e base para acreditar no meu potencial (não sei se sou graaaaaande coisa, mas...).

A segunda coisa que me revolta é ex-imigrantes com preconceito contra novos imigrantes. Não faz sentido nenhum. É a teoria do pombo no poleiro de cima defecar no pombo do poleiro de baixo: é só subir um pouquinho que as pessoas já querem ferrar com as de baixo, ao invés de, conhecendo as dificuldades por terem passado por elas, ajudar e estender a mão.

Portanto, pessoal. Vamos parar de admirar e invejar o quintal alheio. Eles têm coisas boas, uma vida “melhor”? Têm, isso é fato, no que tange acesso à tecnologia, educação, saúde etc! Mas os EEUU são um país em crise e não só econômica. Crise social, crise familiar, crise de valores e conceitos. Adolescentes levando metralhadoras para as escolas para se fazerem notar. Nós a vida toda somos em crise, portanto temos o expertise de sobreviver às dificuldades. Quando vamos acreditar, nos levantar, levantar nossas cabeças, arregaçar as mangas, trabalhar para que nosso país cresça, se desenvolva, crie novas dinâmicas sociais e econômicas e nos livre de pensarmos que não somos capazes e que precisamos sair de nossa própria miséria para viver a miséria dos outros. E lembrem-se: eles (EEUU, Europa e outros) nem sempre foram os maiorais. Levaram séculos para estarem onde estão, mas começaram em algum momento, em algum lugar!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A pergunta que não quer calar


A pergunta de hoje é bem simples: em que idioma o Sr. Presidente Luís Inácio da Silva "telefona" para o Sr. Presidente Barak Obama, uma vez que ele mesmo em discurso disse se orgulhar de não precisar saber falar inglês (idioma que os funcionários que limpam o chão do McDonald's em Brasília sabem falar)?

Enquanto o outro presidente era o imbecil do Bush Jr., vá lá: um fingia que falava e o outro, que entendia (e ficavam um olhando para a cara do outro, sorrindo que nem dois bocós).

Mas o Sr. Obama parece que tem realmente algo na cabeça e a dizer (e fazer) e com certeza não é a nosso favor e sim do seu amado povo estado-unidense opressor e imperialista nato. Portanto, Sr. Presidente da maior nação Sul-americana em franco desenvolvimento, é bom saber d-i-r-e-i-t-i-n-h-o o que ele balbucia e começar a levar as coisas um pouco mais a sério deixando de ser o tradicional arroz de festa!


Certas coisas me confundem...


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que dizer?

É amor? É destino? Sorte, talvez? Uma pessoa pode marcar alguém tanto por tanto tempo? É possível se reencontrar em estórias como essas? Não sei. Mas é uma estória interessante de se ler... e acreditar!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sérgios fazem falta...

Hoje é um dia triste para se falar sério. Há certas coisas na vida que ainda não consegui entender e nem sei se vou tentar mais.
Guerras, mortes, violência, domínio, intolerância, discriminação e desrespeito fazem parte do dia a dia do ser humano. Qual o propósito de uns débeis mentais em promover estas ações enquanto um nobre diplomata tenta exatamente o oposto? Seis anos atrás um homem que fazia a diferença foi vítima de um atentado terrorista no Iraque. Sérgio Vieira de Melo é um brasileiro que fez história honrosa e faz falta nos dias de hoje. Ele queria e tentava promover a paz, ou seja, era persona non grata nos ambientes milionários da guerra.
Fica aqui uma pequena lembrança e homenagem:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que fazer?

Pessoal, aqui vai a pergunta:

O que fazer com um médico que estupra, bulina, intimida, abusa de suas pacientes? ESTE no caso ainda não foi julgado, somente indiciado, portanto ainda há um largo caminho para evidências e comprovações (que podem inocentá-lo), mas não é o primeiro (e talvez não seja o último) caso de abuso médico de pacientes.

Então peço aqui algumas sugestões para quando estas bestas sejam condenadas (seja ela este médico ou qualquer outro). Para responder, imaginem que trata-se de uma irmã, esposa ou mãe sua.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Por que ter um chato relacionamento politicamente correto?

A gente sempre recebe aqueles e-mails em Power Point com musiquinha insuportável Richard Claydermênica sobre relacionamentos, com receitas e regras para se viver melhor com a pessoa amada. Não que a gente peça para receber, mas sempre acaba lendo. E alguns até fazem sentido, talvez. Mas que são chatos, são.
A pergunta é: quem escreve estes textos tem uma boa relação? Ou melhor: é possível ter essa relação perfeita de Power Point? Ou tem que ler texto para se ter uma boa relação? Ou o que é uma boa relação para um, é para todos, ou seja, TODOS os seres humanos do planeta têm as mesmas necessidades? E pior: todo mundo tem que ter uma relação romântica para ser completo, feliz, realizado? E ela ainda por cima tem que ser perfeita?
Confesso que é muito bom ter alguém pra chamar de seu, receber e dar carinhos, fazer companhia, trocar ideias, rir ou até mesmo não fazer nada (porque fazer nada é bom demais). Sem contar que qualquer relacionamento humano é uma ótima forma de perceber a si sob outra perspectiva (geralmente totalmente diferente da que você jura que é ótima). Mas quem não tem aqueles momentos de loucura e vontade de enforcar a pessoa amada? De quebrar tudo, sair correndo, pular de um precipício, ouvir Axé Music a tarde toda fazendo faxina (isso é morte na certa). Não que a gente faça ou deva fazer, mas que de vez em quando rola uma vontadezinha, rola.
Ah, não! Essa coisa politicamente correta de amor sobre todas as coisas, aceitar o outro como ele é, um completar o outro, cara-metade, respeitar as diferenças? Coisa chata! Além de chata, irreal, tola, intangível, mentirosa, inumana e por isso, frustrante. Por que as pessoas sempre, sempre ficam fantasiando (e mandando e-mails chatos) sobre o que não existe ou não se pode ter? Que prazer é esse de ficar poetizando, inventando estória sobre o que na verdade é simples: curtir a relação no que ela oferece como um todo. Às vezes boa, às vezes nem tanto. Às vezes dois são um, às vezes dois são simplesmente dois. Ou dois são um e um. Uma distância eventual, uma individualidade saudável, algum egoísmo, um toque inteligente e comedido de ciúmes, pequenos desapontamentos cotidianos. Isso não mata, não estraga a relação, não impede nada. Só nos faz verdadeiros, frágeis, e naturalmente, possíveis.
Então, pessoal, aqui vai a dica: no amor, tente não se frustrar por definições alheias (especialmente as de e-mails). Invente as suas próprias verdades, experimente suas próprias mentiras!!!
E tente amar na sua melhor versão de você mesmo(a).

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Outro de Saco Cheio

Pessoal,

Poderia usar este espaço para falar de alguma coisa que me enche o saco. Mas achei melhor apresentar alguém que me parece que faz cinema meio que demonstrando que está farto do convencional politicamente correto, pseudo romântico, ultra-violento ou eternamente "os judeus foram vítimas do Holocausto" Hollywoodiano e mandou ver:


Pode ser de mau gosto, mas acho que o excesso já é porque o cara encheu!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Imagina o tombo!

Imaginem o tombo do PT se Marina Silva, além de sair do partido, desbanca a "natural" sucessora do companheiro Lula!!!
E bateríamos, por tabela, os EEUU tendo a primeira presidente mulher, negra, nortista, e "oposição" (pois o PT sempre foi oposição), alfabetizada no Mobral (Parabéns!!!), sem as vaidades da brega sociedade política nouveau riche.

Para ver isso, até abro mão de votar de novo em minha querida Heloísa.

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1265159-5601,00.html

Conheça um pouco mais sobre ela: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marina_Silva

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sentar e chorar

Gente, só resta sentar e chorar.

Cena de briga de mulher em novela das oito gera uma série de estudos, matérias e reações.

Agora, vamos considerar (já que virou tema de discussão mesmo): a cena de pancadaria de lavadeira (chique) por causa de homem safado serve de alívio da catarse pública de indgnação geral a respeito de questões políticas, sociais sérias neste país como "impunidade, má gestão do dinheiro público, crimes"?

DEUS ME LIVRE!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Inversão ou invenção?

Gente, olha que curioso... sou filha de uma geração inflacionária esquisita, quase que pós-guerra. Quando lemos uma notícia como essa de crise na europa pensamos que o mundo está de cabeça para baixo. Ou é aquela velha teoria do ciclo: uma vez estamos por baixo, outras por cima.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mundo Masculino: ai, ai...

Desde que o mundo é mundo homens e mulheres são diferentes. Graças a Deus! Graças a Deus mesmo, pois “reza a lenda” que foi Ele quem fez Adão e Eva. Não sou muito bíblica, portanto não vou me aprofundar na Gênese, mas acho que o Grande Chefe queria nos pregar uma peça, ah, queria sim.
Digo isso uma vez que às vezes, talvez a maioria delas, nós cromossomos XX temos dificuldades em entender o universo XY e tenho certeza que vice-versa.Mas como estou do lado de cá me cabe desenteder o lado de lá.
Trabalho em uma sala com homens e mulheres e naturalmente, nas horas dos breaks ocorrem conversas extra-trabalho, sobre coisas da vida, família, planos etc. e então acontecem os comentários maravilhosos que só as bocas masculinas podem tecer. Somado a isso tem também a questão dos valores e do que é importante para eles: carros, academia, mulheres, vídeo games, mulheres, carros. Sei estou sendo preconceituosa e expressando uma visão estereotipada da pobre categoria masculina, mas convenhamos: tem coisas que não dá para deixar passar.
Vejamos o lado referente a mulheres. Impossível deixar de lado ou não citar a congruência que este tema tem com o outro: carros. Os representantes masculinos têm claro na cabeça deles que ter um carro = pegar mulher. Ter um baita carro = pegar uma baita mulher. OK, posso até concordar que é aquele tipo de mulher, mas não me vejo nesta categoria, nem mesmo as companheiras que conheço. Bem, não a maioria. Esta maioria é independente, trabalha, compra suas coisas, têm carro próprio, cérebro próprio.
E a empolgação para falar dos novos modelos de automóveis no mercado, dos lançamentos, dos faróis, do som??? Ai, que tédio! Garanto que grande parte dos mesmos não demonstrou tanto entusiasmo no nascimento de seus próprios rebentos.
Voltando às mulheres: parece que não passa outra coisa na(s) cabeça(s) dos rapazes (só tem espaço para carros, que como já disse estão diretamente relacionados com mulheres). Parecem refugiados de guerra em buffet self-service. Passou, está à mão, papou! Sem olhar prazo de validade, procedência, modelo, desempenho. É de dar dó...
Aí então vem o danado do esporte, e para ser mais específica, futebol (é, eles não são muito criativos nem conseguem usar o cérebro para muitas coisas ao mesmo tempo). Na televisão, no estádio, no bairro, no vídeo game (ai, ai, a ideia de vídeo game com homem barbado é desalentadora) tudo parece coisa de vida ou morte. Brigam, xingam, se abraçam, se organizam, saem de manhazinha para ir jogar lá nos cafundós e ainda passam na casa do amigo para dar uma carona. Duvido, duvido que haveria o mesmo empenho, a mesma seriedade se fosse para fazer um relatório no escritório, ir pagar uma conta no banco, pegar um filho na escola ou (aqui deliro!!!) assistir àquelas apresentações de fim de ano dos pequerruchos. Aí tudo é complicado, não há tempo, estão exaustos. Eita, racinha!
Para não me estender muito, muito, muuuuuuito pois este assunto é quase que infinito concluo com a linda, leve e solta relação com a bebida. A impressão que eu tenho é que sem ela os neurônios ficam congelados. Não conseguem “chegar” na gatinha, não conseguem ser espontâneos ou engraçados, não conseguem falar de seus sentimentos e pior: quando o cara toma aquele fora da menina de que realmente gosta, além de sempre achar um camarada para ajudar a meter o pau na coitada tem que ser regado a cachaça. Aí chora, vira macho, quebra tudo, fala mais asneira do que o normal. E no outro dia vem com a cara dura de que “estava chapado e não lembra de nada”. Ah, me poupe.
Então, meninos: cresçam!!! E meninas, tratem de dar um rumo para estes pobres coitados. E falo principalmente para as maravilhosas mamães que contribuem sobremaneira para os lindos pimpolhos serem mimados e estragadinhos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lançamento

Acho que este é um bom lançamento. Não acho que seja uma boa escolha para uma sexta-feira, pois deve ser recheado de emoções fortes, então pode arrasar o fim de semana. Mas acho que vale a pena vê-lo pela estória em si.

Quem não conhece o Contador de Estórias pode assistir a uma breve entrevista no Jô Soares.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Curiosidades da TV brasileira

Eu penso assim: onde está a Soninha Francine (casada, mãe de três filhas, hoje vereadora) que tinha uma programa muito interessante na TV Cultura chamado "RG" e que foi cancelado porque ela deu uma entrevista na revista Veja dizendo que fumava seu baseado de vez em quando (isso com Vera Fisher chapadézima, Fábio Assunção saindo da novela de horário nobre direto pra internação, Marcelo Anthony pego dando um tapinha e por aí vai)?

Vejam, não que eu defenda o consumo disso ou daquilo (como já disse, sou careta), mas tenho certeza de que, separadas as questões pessoais, a vida pessoal, ELA TEM MUITO MAIS CONTEÚDO PÚBLICO para dividir com os espectadores.

Mas, como a vida pode ser extremamente curiosa e irônica, ELA saiu do ar, mas o BBB10 vem aí! Pra quem tem interesse em se inscrever, segue o link. E se você é um deles, por favor não acesse mais este blog porque provavelmente você está no acesso errado!

Quem quiser conhecer um pouco da Francine, tem este outro link.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Coisas que tiram do sério

Pessoal,

Poderia estar roubando, poderia estar matando, mas estou aqui mais uma vez pedindo a colaboração de vocês. Gostaria que vocês contribuissem com este blog aumentando a lista de coisas que tiram vocês do sério. Vai aí um exemplo:

  • Ligação de Telemarketing com aquele sotaque insuportável de paulista dizendo que graças ao meu excelente relacionamento com o mercado eles estão ligando para oferecer uma coisa imperdível. Detalhe: sempre na hora do almoço (meu cochilo), quando estou no vaso sanitário (meditando) ou tomando banho (e corro molhando a casa para atender aquela m...).

Vai aí galera... o espaço é de vocês!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Desemprego II

Caros,
Assistam a este vídeo sobre a importância de ser consciente de suas habilidades e dons, inserido no mercado produtivo com uma visão global e social de geração de emprego.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Desemprego: como conseguir um

Fala-se em crise, recessão, em redução de poder de compra, queda em vendas em todos os setores, cortes de gastos e conseqüentes demissões na esfera de milhares ao redor do mundo. Assustadora esta realidade retratada diariamente na TV, nos jornais, internet, twitter.
Confesso que a perspectiva de desemprego é algo que me desespera. Não que eu acredite que esteja na berlinda, mas nada no mundo é garantia de nada. Mais um motivo para tentar cada vez mais realizar um excelente trabalho e me fazer constantemente empregável.
Então me ponho a pensar a respeito do desemprego voluntário. Bem, explico o conceito: desemprego voluntário é aquele em que o cidadão pede para ser demitido ou estar desempregado. O quadro é simples, claro e mais freqüente do que se imagina ou se pára para observar. Esta teoria se une à da busca por emprego, não por trabalho.
Na empresa em que trabalho vejo constantemente dezenas de currículos chegarem, floridos e cheios de promessas e qualificações. Um festival de mestres na arte de contribuir, aprender, cooperar, agregar valor à empresa, se destacar em esforço, liderança e trabalho em grupo.
Eu me pergunto: quantos mesmo têm a verve de produzir alguma coisa de destaque, valor, importância, vestir a camisa da empresa e ralar? Não raro é que, uma vez contratados, passados os três meses de experiência, as reais performances começam a se configurar.
Garçom que não faz questão de seu cliente ser bem atendido, motorista de ônibus que não pára nos pontos e fura sinal, office boy com preguiça de ir ao banco e a lista pode ser infinita. Nos escritórios é um tal de fila no corredor do relógio de ponto às 17:55, corpo mole para as atividades diárias, conversas infinitas nos corredores e telefones, lanches de quarenta minutos, e-mails com piadinhas velhas de guerra repassadas de repassadas, acessos a sites para informações pessoais e por aí vai. Trabalhar que é bom... nada.
Reclamação de salário, de chefe, de trabalho, de colega, de horário. Reclamação de tudo que já sabia quando foi candidatar-se à vaga. Portanto, quando acontece o que narrei inicialmente lááááááááá em cima (cortes e demissões), estes são os primeiros a espirrarem.
Então? Concordam ou não que trata-se de DESEMPREGO VOLUNTÁRIO? Nada mais que o resultado de suas próprias escolhas de NÃO fazer o mínimo que “se comprometeram” a fazer.