quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Hey, hey, hey. Herodes é nosso Rei!!!

Vamos tentar expandir nossos conhecimentos e entender a vida mais a fundo...

Na língua inglesa “OFF” pode ter vários significados, variando de acordo com o contexto. Vejam alguns exemplos de usos no link abaixo:


http://pt.bab.la/dicionario/portugues-ingles/off.html


Peço atenção especial para a terceira tradução.

Então pergunto: aquele produto “OFF Kids”, pelo uso da palavra “OFF”, não nos levaria a interpretar que é “Fora crianças”???


Vou encomendar duas caixas!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Boa época do ano


Juro, gente. Juro que gostaria de ser uma pessoa melhor. Até tentei por um tempo, mas é muito sacrifício para pouco benefício. E na verdade não sei se ser melhor é melhor para mim mesma.

O curioso é que nesta época do ano é um festival de gente tentando ser boa (ou mostrar pros outros que é). Parece um “descarrego”. Uma lavada da escadaria baiana da alma. Como se fosse tirar o atraso das sacanagens e omissões ao longo do ano. É gente pedindo doação, fazendo coleta de brinquedos, cestas de alimentos, sopão e várias outras coisas que as pessoas precisam o ano todo, não só no fim de ano.

Costumo dizer que a caridade é algo que a gente faz para a gente mesmo. Pelo êxtase do “nossa, como eu sou boa” ou “nossa, ele está pior que eu” ou “estou em uma posição em que sou quem ajuda e não quem é ajudado. Ufa!”. Pode parecer mesquinho e deve ser mesmo. Não me importo em ser mesquinha nesta época do ano. É até bom para abaixar a média de bondade fake ao meu redor e tornar o nível de bondade humana mais real.

É família que briga o ano inteiro se reunindo para comemorar o ano que passou como se nunca mais pudessem se encontrar. É gente se endividando até as tampas para comprar o que não pode ter, congestionando o trânsito, estacionando em cima das calçadas, empurrando e trombando nas pessoas. É gente enchendo o pandu como se fosse a última refeição e cometendo, sem pestanejar, o pecado da gula (um dos SETE, lembram?). É gente bebendo até cair e saindo a dirigir seus financiados por aí, colocando em risco a vida de inúmeras outras pessoas. É um balaio de gente QUE NÃO TEM A MÍNIMA LEMBRANÇA DO MOTIVO PRIMEIRO DE TODA ESTA MOBILIZAÇÃO.

É, na minha insignificante opinião, o caos total. O contra-senso do bom-senso. A falta de critério e escolha para se fazer coisas e escolhas. Somos importantes todos os dias. Devemos do the right thing todos os dias. Do acordar ao deitar. Não porque Deus vai punir se não fizermos. Não porque vamos ser presos e punidos pelas leis dos homens (e o termo é “dos homens”, porque se fosse “das mulheres” seria justa e funcionaria). Mas porque desta forma podemos ter pelo menos a esperança de criar a corrente de ações positivas, construtivas, solidárias que fariam real o mundo que tantos poetas, filósofos e sonhadores descrevem e anseiam.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Não, não, não!!!

Caros,

Ontem tive a experiência mais chocante dos últimos dias: assisti ao Roberto Justus CAN-TAN-DO.

Sinto muito, mas não estou em condições de postar nada saudável e sensato após este trauma.

Se sobreviver, voltarei semana que vem...

Abraço a todos e Felixxxxx Natalllll (como diria João Paulo II)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Momento Protesto!

Solicito desde já que os banheiros públicos femininos sejam projetados somente por MULHERES.

Gostaria de saber, POR QUE CARGAS D’ÁGUA, homens colocam o porta-papel-higiênico ATRÁS da gente para que a gente fique equilibrando e contorcendo para pegar a m... do papel.

Acho que é porque homem faz xixi DE FRENTE, então é só curvar um pouco o dorso e pegar o material desejado (o que eles nem usam). Portanto, os projetistas pensam como um homem para elaborar uma funcionalidade para uma mulher (ou seja, não pensam).

Deixe aqui o seu protesto também, minha amiga contorcionista!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vamos sonhar, gente!!!

Vivem dizendo que
essa tal de
Mega=>
é lavagem de dinheiro e que os números são manipulados, mas mesmo assim nós, brasileiros que somos, cheios de sonhos e esperanças de uma vida melhor (ou até mesmo "fantástica"), caimos sempre feito patinhos e apostamos, apostamos, apostamos...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Não se deveria ler Assis na adolescência

Confesso, costumava ler mais no passado. Não sei porque, mas ultimamente não tenho lido tanto quanto gostaria. Ler, como todos sabem, só tem a acrescentar em todos os sentidos. Não importa o que você leia: se é ficção científica, auto-ajuda, biografia, revista, romance, não faz diferença.

Tão pouco sei se o fenômeno da Internet fez com que pessoas lessem coisas diferentes de formas diferentes, fazendo com que nós fôssemos os maiores leitores de todos os tempos. Eu, particularmente, tenho certas limitações quanto a ler textos muitos extensos na tela do computador. O Kindle para mim seria um terror.

Mas nada disso importa no texto de hoje. Hoje trata-se de Machado de Assis, sua genialidade e sua eterna contemporaneidade. Mas cuidado, ler Machado no tempo certo é determinante para o sucesso da jornada.

Falo isso por ter sido sempre uma leitora voraz. Mesmo na tenra infância. Comecei com livrinhos de bolso com teores Western que pegava emprestado na banca de jornais e revistas (Banca T-2) em frente ao Peg-Pag de minha família. Lia um por dia, praticamente, porque tinha que devolver no mesmo dia. Eu, Christiane F., 15 anos, Drogada e Prostituída li deitada dentro de um Opala 74 em uma semana nas tardes que ficava esperando meus pais fecharem o mercado.

Lia de tudo, mas como parte de uma geração anos 80, minha adolescência foi coroada com a famosa e maravilhosa Coleção Vaga-lume (Spharion, O Cadáver Ouve Rádio, O Escaravelho do Diabo, Zezinho O Dono da Porquinha Preta, dentre outros). Depois, já mais mocinha, tive acesso à coleção de Marion Zimmer Bradley, a autora de As Brumas de Avalon (este não li), que tratava dos conflitos entre dois mundos absolutamente distintos (um antigo e outro ultra-moderno) que eventualmente se cruzavam (a saga Darkover).

Mas aí entra minha ideia deste texto: na adolescência li livros de Eça de Queirós (O Primo Basílio), Gustave Flaubert (Madame Bovary), Fiódor Dostoiévski (Os Irmãos Karamazov), Herman Melville (Moby Dick) e outros que faziam parte de uma coleção que minha mãe tinha, Os Imortais da Literatura Universal. Não lia exatamente porque tinha que ler. Lia porque estavam ali. Ao contrário de Machado de Assis, que éramos forçados a ler para provas na escola.

Mas não sei se ler estes livros na adolescência me fez muito bem. Tanta tragédia, tanta inveja, luxúria, maldade, desgraça (principalmente na literatura francesa) pode confundir uma mente inocente. Como Machado: tudo é tristeza. Todos são perversos e malignos, interesseiros e mentirosos. Inseguros e infiéis. São esses o modelo e a referência que queremos para orientar nossa vida futura? Tudo bem, o cara era genial. Seus textos eram impecáveis. Mas são muito intensos para os jovens que ainda não experimentaram muitas realidades próprias. E acho que é por isso que, depois de forçadamente expostos a estas obras ainda jovens, nós brasileiros temos dificuldade e desinteresse pelo saudável hábito de leitura.

Além de que hoje, após ter lido os clássicos do gênio brasileiro por obrigação, tenho um incurável trauma e uma certa aversão em relação a suas obras.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não se deveria amar...

...sem realmente saber o que é o amor. Ou pelo menos não se deveria conceituar o amor de uma forma tão diferente das realidades vividas. Hoje falo aqui como uma pessoa intrigada, triste e desiludida.

Onde está o amor dos poemas, contos, filmes e canções? Quem criou esta fábula amorosa intangível e insuportável de constantemente se buscar, se querer e se frustrar com o vácuo da realidade?

O que é o amor, na verdade? Sem fantasias e sem ideais. O amor real, o possível, sem ser eterno, sem ser perfeito, sem ser maior que tudo. Aquele do dia-a-dia, da escova de dente, das contas no final do mês, do bebê chorando, compras de supermercado, das festas de família e coisas a fim. Onde está que está tão distante, escondido, esquecido? Quais são os segredos e perícias para dominá-lo e vivenciá-lo até o osso, até o toco e ser feliz?

Acaba que a gente não fica nem lá nem cá. Não encontra o amor poético e idílico, nem se conforma com o cotidiano do eu te amo, querida, boa noite, apaga a luz. Não encontro a resposta que me intriga e começo a acreditar que a mesma não existe e automaticamente me ponho a pensar: PQP, q m... é essa? Sacanagem, meu!

Será que sou eu o problema? A incompetência de amar e respeitar até que a morte nos separe é responsabilidade minha? Quem encontrou que, por favor, me ilumine e guie. É uma questão de saúde mental e física. De desespero e desconsolo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Morreu feliz?

Quem sou eu para dizer o que faz quem feliz, mas me intriga realmente: morreu feliz, completa, realizada? Jovem, eu diria. Mas de que adianta uma longa vida chata e vazia? E de que adianta uma realização tão breve e efêmera?


Dois lados de uma mesma moeda, talvez...


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1410610-5602,00-BRASILEIRA+QUE+MORREU+NO+GABAO+PODE+TER+CONTRAIDO+MALARIA+ANTES+DE+EXPEDICA.html

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Monogamia: uma (boa) escolha?

Vivemos em uma sociedade ocidental contemporânea monogâmica, ok? Ok. Até aí, tudo bem. Mas isso é um tratado social, não necessariamente uma questão biológica como os pingüins, por exemplo.
Aí pergunto: não sendo uma questão natural, por que inventaram a tal monogamia?
Podem vir vocês com a teoria da certeza da paternidade para a garantia de que a herança iria para seus descendentes e somente eles, mas é muito sacrifício para pouca coisa.
Pensemos: quando foi estabelecida a tão famosa e almejada monogamia? Trocentos anos atrás, quando não havia teste de DNA e tals? Quando as pessoas viviam trinta anos? Aí dá, né? Mas hoje? Neguinho vivendo livre, leve e solto até os oitenta anos (e dá-lhe pilulazinha azul) passar a viva INTEIRA com a mesma pessoa é pedir demais.
Antigamente o divórcio vinha em forma de tuberculose, cirrose e guerra. Hoje estas as coisas estão mais controladas, o que aumenta naturalmente a expectativa de vida e por conseguinte, a vontade de ter algumas pessoas nas nossas vidas e não somente UMA.
O famoso e popular livro cristão diz que devemos nascer, crescer e multiplicar e para isso as convenções sociais estabelecem que devemos casar. Casar? Casar é somente uma questão documental, de novo uma questão de herança. Bem, tem os filhos, mas filhos são filhos e se não forem “protegidos” pelo casamento ainda temos os testes citados lá em cima e as respectivas leis.
Aí vem a questão de ter uma família, uma micro-estrutura social que dê sustentação e base para a formação de um ser. Mas podemos ter família sem necessariamente abrir mão de experiências afetivas fora dela. É como passar a vida inteira tendo um amigo só. Ninguém morre por isso, mas tem a vida significantemente limitada.
O que acontece, no frigir dos ovos, é que a vida fica restrita e aos poucos de duas uma: ou a pessoa vaza pelas beiradas ou começa a experimentar uma leve frustração e sensação de prejuízo (com tanta gente por aí, eu aqui no mesmo poleiro por toda a minha vida).
Não defendo aqui a poligamia, nem a monogamia, a abstinência sexual ou afetiva. Defendo o bom senso e a liberdade de escolha. Seja fiel e monogâmico se seu coração lhe pedir isso. Seja solteiro e feliz se seu corpo assim o quiser. Seja só, e totalmente livre (pois me parece que é somente só que se pode ser totalmente livre), se tiver a estrutura emocional para sobreviver a isso. Ou seja, faça suas próprias escolhas.

Sorte dos pingüins...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sacaneei

Olha que fenômeno interessante: quando a gente pensa que a humanidade não pode evoluir mais!

FRAMENGUISTAS COMPRANDO COISAS. Isso é novo. E eu que achava que eles só sabiam roubar (sem preconceito, gente)!

HAHAHAHAHAHAHA. Peguei pesado! Acho que vou dedicar esta semana inteirinha ao futebol, em especial à GRAAAAAAAANDE NAÇÃO RUBRO-AFRO-DESCENDENTE.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1399372-9827,00-FLAMENGO+ANTECIPA+VENDA+DE+INGRESSOS+PARA+ESTA+QUARTAFEIRA.html

Obs.: observem que a arquibancada é mais cara que a cadeira. Só no RJ mesmo!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Coisas do futebol

Final de ano. Final de campeonato. Ô, coisa chata, ô povo chato!

É impressionante como noventa minutos mexem com a cabeça desse povo. Noventa minutos com um bando de homens correndo de shorts, de lá pra cá, semi-analfabetos e ganhando mais que os enternados (para as “Carlas Perez” da vida: enternados = pessoas de terno e às vezes com diploma). Obs.: jamais me conformarei com o salário dos caras.

Meu vizinho de baixo, Bambi roxo, faltava ter um treco domingo passado. Era tanta gritaria, tanto palavrão, que achei que daquele dia ele não passava. E morri de dó das filhas pequenas dele. Ver o pai daquele jeito, fora de controle... acho que elas não têm idade para entender que na verdade trata-se de uma porcaria de jogo de futebol. Mas pela performance do cara poderia ser: um assalto, uma morte em família, um infarto, uma demissão. Mas não. Era simplesmente um jogo de futebol.

E durante todo o dia de hoje, na segunda-feira pós penúltima rodada, era um festival de framenguistas na rua. Parecia até adiantamento de indulto de natal. Nessa hora parecem que eles esquecem que:

· Na maioria dos casos, são sub-empregados;


· O décimo-terceiro já está totalmente comprometido (desde abril);


· O salário quase nunca chega até o fim do mês;


· Provavelmente têm baixa escolaridade;


· A saúde não anda lá estas coisas, e quando precisa de atendimento médico é o público, que é não anda lá coisa nenhuma;


· Dentes? Onde?


· Seu transporte é público. Sem comentários.


· Sua moradia é um barracão alugado na favela;


· A expectativa de vida não passa dos quarenta;


· Seu presidente é o Lula.

Ou seja, um f..dido de carteirinha. Mas na segunda-feira sente sua vida como se fosse um Donald Trump.

E ainda tem gente que defende. “Deixa o cara ser feliz pelo menos um dia”. É a velha e eterna Política do Pão e Circo. É uma catarse. Uma “bolha” na sua vida. Um êxtase efêmero que anestesia todas as alternativas acima.

Mas quem sou eu para questionar o modus operandi social e achar essa projeção tola e retardada uma coisa ruim?

Obs.: nenhum framenguista foi ferido ou exterminado neste texto (infelizmente - rsrs). Usamos esta "nação" como mero exemplo, ou seja, o texto se aplica a todos os trouxas que sustentam esta indústria de um festival de malas brancas, corrupção e lavagem de dinheiro de procedência ex-tre-ma-men-te duvidosa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A nova Jane Fonda???

Estes vídeos enriquecem o meu viver. Como os mesmos são muito ricos em informações, darei a vocês três opções de comentários:

Opção 1: É claro que não é bomba. É silicone mesmo!

Opção 2: É sempre bom ter alguém para fazer meu mundo mais... especial.

Opção 3: HAHAHAHAHAHAHA. Tosco! Olha a falta de ritmo, além da de senso!


E pergunta: se colocarmos na frente desta ANTA cinco exemplares de figuras geométricas (círculo, triângulo, quadrado, pentágono e o TRAPÉZIO) e solicitarmos que aponte o TRAPÉZIO, qual figura será que ele apontará???


http://tvuol.uol.com.br/#view/id=meu-nome-e-rodrigo-e-eu-vou-ensinar-voces-a-treinar-0402376CD8A18366/user=3fouas5m9fea/date=2009-11-24&&list/type=user/codProfile=3fouas5m9fea/


http://tvuol.uol.com.br/#view/id=a-resposta-de-rodrigo-0402326ED8C99366/user=3fouas5m9fea/date=2009-11-26&&list/type=user/codProfile=3fouas5m9fea/


E ufa! Sempre confundia para que lado deveria exercitar meus peitorais. Finalmente alguém me explicou que é "pra cima, pra baixo... cima, baixo". HAHAHAHAHA!

Obrigada, Elso Jr., por fazer da minha vida algo mais DI-VER-TI-DO!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Que diferença faz a essa altura do campeonato?

  • Primeiro: era surpresa pra quem que ele era GAY??? O cara faltava saltitar de tão gazela! Voava pena que não dava mais.
  • Segundo: com tantos filmes hollywoodianos com erotismo à flor da pele, por que esse comportamento pudico estado-unidense?
  • Terceiro: cada povo tem a Geisy que merece!

http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1392248-7085,00-NAO+SOU+BABA+SOU+ARTISTA+DIZ+CANTOR+QUE+BEIJOU+MUSICO+NA+TV.html

Claro, oras

Tem Claro no Acre? Tem celular no Acre? HÁ VIDA NO ACRE?!!
E... se tem Claro no Acre, a Claro pega no lá? Ou é previlégio da região Centro-oeste este serviço de péééééééééééssima qualidade?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E viva a beleza da música

Eu continuo intrigada com quem, tendo a maravilha da capacidade humana de fazer e realizar coisas belas, perde tempo com coisas como guerra, opressão, racismo, violência, dentre outros.

Olha que coisa fofa, gente! Tudo de bom. Dá um resquício de fé na humanidade...


http://www.dailymotion.com/video/x7gz84_original-night-flight-sungha-jung_music

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Efeito "Ipsiloni"

Pessoal, venho aqui hoje me despedir... Despedir desta vida insana que me fere e maltrata (haha), DANDO IBOPE para Geisy Arruda e Stefhany Cross Fox.

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!! Farei melhor. Mudarei meu nome para Waldineidy. Quem sabe a numerologia do Ipsiloni me ajuda a encontrar a Terra Prometida.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Emossexuais

Bom dia, gente. Pelo título já sabemos que o assunto vai ser punk. Bem, melhor se fosse, pois o movimento punk pelo menos era um pouco mais claro para mim.

Essa coisa de emo tem me confundido à beça. Ok... emo de emotional. De os garotos hoje poderem ter sentimentos, sofrer, chorar, amar e serem amados. Lindo e fofo, mas... a coisa pega quando não consigo mais diferenciar o emo do homo. É como aquela estória esfarrapada (para a maioria que a usa como justificativa/desculpa para a bicharada) de metrossexual.

Na minha opinião, não é porque garotos têm sentimentos que devam começar a parecer uma menininha. Tenham sentimentos, sofram, chorem, amem, mas com uma identidade masculina e não como uma mulher em um corpo de homem. Ou sejam gays mesmo, sem eufemismos ou disfarces.

Como disse lá em cima: é que nem os metrossexuais. Acho ótimo, até mesmo louvável, os homens pararem de pensar que para ser macho tem que ser porco e mal-acabado, arrotando, soltando puns, com as unhas dos pés parecendo garras de urubu, os pelos do sovaco dando aquela enroladinha básica (bem como os da virilha), usar cueca com o elástico frouxo (quando usa cueca) e aquele chinelo passado de velho. Mas quando o cara começa a passar mais tempo na frente do espelho que a namorada ou a irmã e a olhar mais para ele do que para a gatinha, alguma coisa está muito errada.

Homem tem que ter cheiro de homem. De homem limpo. Cara de homem. Homem barbeado. Se vestir como homem. Homem arrumado, sem roupa rasgada, encardida ou amassada e gente, OK combinar algumas coisas tipo calça e camisa não é uma ciência, mas sim uma questão de consciência. Nada muito ton-sous-ton, senão volta para o balaio de emo ou metrossexual de novo. Base na unha, nem pensar! Mas unha roída ou com sujeirinha embaixo, menos ainda.

E tenham sentimentos. A maioria nos faz sentir humanos. Chorem e sofram, nossos ombros estarão aqui para lhes acolher. Amem. Nós a-do-ra-re-mos sermos amadas.

Essa ideia de jerico de igualdade dos sexos fez a vida muito unissex pro meu gosto. Homens têm ficado mais femininos a cada dia e mulheres, menos. Os papéis estão confusos e às vezes acumulados, o que pode estourar mais lá para frente. Mas a situação veio se configurando ao longo de meio século, não muitas pessoas têm se ocupado desta avaliação e acredito que não tenha volta e nem sei de deva ter. Mas confesso que ver meninos de 15, 16 anos dando chilique no shopping, com o cabelinho caindo na cara, pesando 40 quilos, de All Star e lápis no olho me indigna e irrita às pampas!

Eu que procure tratamento, não?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Até quando?

Quando alguém vai fazer alguma coisa em relação às empresas aéreas (todas as duas)? Seja governo, seja iniciativa privada. Elas ficam o tempo todo arrotando que fazem isso, fazem aquilo em benefício do cliente/passageiro, mas na verdade estão se lixando. Eu, na verdade, não posso fazer nada, pois não sou "cliente", mas me indgno mesmo assim.
E isso porque não estão começando a cair (ainda), pois quem garante que com este fluxo exacerbado de vôos eles estão fazendo as devidas verificações mecânicas?


http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4110576-EI8139,00-Passageiros+enfrentam+problemas+em+guiches+da+TAM+no+Pais.html

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Inda" bem...

Eu sempre disse que a droga não faz bem, mas ninguém me ouve. Na verdade, ninguém me ouve pra nada. Mas essa aí do vídeo é campeã.

Obrigada, Elso Jr.



http://tvuol.uol.com.br/#view/id=a-mulher-do-king-size-0402396ECCB95366/user=3fouas5m9fea/date=2009-10-20&&list/type=tags/tags=940/edFilter=all/



Ufa, ainda bem que ela explicou. Eu estava meio confusa a respeito do futuro Aton.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

2012. Por que tão tarde?

Bom dia a todos, os gatos pingados que acessam este humilde blog. Amo todos vocês (todos os 3, 4).

Bem, vamos lá. Me chamam de chata. Ok, sou. Fazer o que? Se ser chata é não se conformar com algumas idiotices, chata serei.

Sábado desperdicei meu lindo bumbum assistindo ao filme 2012, que tem só 158 minutos (façam as contas sozinhos para descobrirem quantas horas e minutos, mas já vou adiantando que são muitos). Deixo aqui BEM CLARO que não fui por livre espontânea vontade: pressão do grupo e é por isso que a cada dia que passa, reduzo mais meus grupos (HAHA).

Já fui com o espírito do contra (tradicional), mas a cara de feliz da vida. Não sou genial e nem precisa ser para saber que esses filmes são um saco, que não têm nada de novo, que é um festival de BUM, POW, CABRUM impressionantes à visão e SÓ! Como vivemos uma chuva de mais do mesmo há anos, e quando não é a mesma coisa contada de outro jeito, é REMAKE (HAHA), sabia o que me esperava. Tirando esse papo de “Ai, de novo a mesma coisa!”, desta vez era a mesma coisa de “O mundo vai acabar”. AH, NEM!

Bem que a gente tem tentado acabar com ele, mas tá difícil. Não há poluição, superpopulação, produção de lixo, desperdício de recursos naturais, violência, desmatamento que dê jeito. Vai gostar de ver as coisas indo pro buraco, explodindo, queimando, caindo, acabando. Olha lá, uma hora acontece! De tanto treinar e encenar, um dia a coisa vai. Diretores e produtores de Hollywood: não fiquem dando ideia.

Agora, vamos combinar: não seria muito melhor um filme, primeiro com bem menos minutos, depois com muito mais coisas boas? Sei lá, a descoberta da cura do câncer, a extinção da intolerância às diferenças, o amor global, a união dos povos. Não, isso não provoca aquelas sensações que enchem salas de cinema. Parece que ninguém está preocupado com coisas desse tipo. Querem mesmo é ver a casa cair.

Piegas? Claro, sou piegas até o osso, mas quem sabe um dia a ideia pega. Quem sabe um dia as pessoas comecem a dizer NÃO para o obsoleto, o mau gosto, a burrice artística, a subestimação da capacidade do público querer algo novo, criativo, belo, genial. Eu estarei lá para ver, aí sim, o circo pegar fogo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Emerson, desse jeito vou ter que passar a administração de meu blog pra você. Esse texto que você me mandou é impressionantemente interessante e do mesmo tanto, revoltante. Fim dos tempos.

Quando a gente pensa q ja viu tudo, e nda mais nos surpreende, aparece essa aqui...


Programa Bolsa-Marginal?

Você sabia que todo presidiário com filhos tem uma bolsa de R$ 600,00 para sustentar a família?, dado pelo INSS, pois o "coitadinho" não pode trabalhar para sustentar os filhos, por estar preso? Não acredita ?

Tire a dúvida neste "site" :

http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Pergunta que não quer calar 1:

Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo "coitadinho" que está preso recebem uma bolsa de R$600,00 para seu sustento?

Pergunta que não quer calar 2:

Já viu algum defensor dos Direitos Humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?

É por isso que a criminalidade não diminui ...

***Mate e assalte...... e ganhe o Bolsa-Bandido...!***

E depois o Lula vem dizer que o INSS não tem dinheiro para pagar o reajuste justo aos aposentados...!!!!

P: Sabe quem está financiando esta regalia do Bolsa Bandido ?

R: Nós com os nossos impostos e contribuições!


Colaboração com o envio do texto: Emerson de Paula (de novo)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fazer sentido

Pessoal, peço desculpas, mas não dá fingir que não vejo. Então vamos lá novamente.

Domingo à noite. Saio de casa despretensiosamente de carro e o que começo a reparar é a quantidade de carros estacionados em partes específicas da cidade: Igrejas, de preferência evangélicas. Não estou falando de cinco ou seis carros. Falo de uma multidão de fechar quarteirões. E falo de uma igreja depois da outra, às vezes até no mesmo quarteirão.

A primeira ideia que deveria vir à mente é: que bom, as pessoas estão buscando orientação religiosa, paz de espírito, equilíbrio, e todas as sensações que uma igreja oferece (ou deveria oferecer). E pelo volume de pessoas, ufa, que alívio! Com tanta gente buscando evolução, o mundo certamente será um lugar melhor para viver, ter e criar filhos, viver em comunidade, enfim, ser pleno e feliz.

O que me intriga é que, em outras voltas por aí, o que constato é que o mundo NÃO está um lugar melhor, ou seja, o crescimento no fluxo nas igrejas é inversamente proporcional à melhoria da qualidade de vida. Jornal, internet, TV, recepção de clínicas, é um festival de narrativas de desgraças e violências. Filho matando pai a pauladas por conta de um rádio de pilhas, latrocínios à luz do dia, irmão traçando a mulher do irmão, uma droga nova a cada dia matando às pencas, pedofilia e por aí vai.

Eu fico encucada mesmo. Fico, pois não faz sentido. Aí me pergunto: será que as vítimas das agressões são as que estão na igreja e as que as cometem, as que não? Por que só pode ser assim. Ou será que nem todas as pessoas que estão na igreja (incluindo os padres e pastores) estão lá pelos motivos que deveriam estar e por isso a coisa não funciona como deveria funcionar? Oras, se o que se aprende não se pratica, não há sentido em se aprender. Não sou de ir a nenhum templo, pois tento crer que busco o BEM dentro de mim 24/7 e não espero que outras pessoas me entreguem de mão beijada. É uma conquista, não um presente, na minha opinião. E não tem valor nenhum se não for uma ação ao invés de somente um conceito. E quando digo “o BEM dentro de mim”, não faço aqui apologia à busca de ser santa. Tenho sim, meus pequenos pecados, mas tento fazer com que eles sejam sempre pequenos e controlados. Nem sempre consigo, e é isso que acho que me define “humana”.

Portanto, pessoal, meu pedido: se você vai à igreja, templo, centro espírita, terreiro de umbanda, seja lá o que for, vá 100%, de coração. Faça o que se tem que fazer, sinta tudo o que se tem que sentir. MAS FAÇA DE VERDADE!!! Talvez assim, podemos sonhar e construir uma vida melhor para nós mesmos e para todos os outros.



AMÉM!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Você frequenta qual?

Gente, esse texto longo demais, mas divertido, não é meu. Tão pouco é novidade, mas certas coisas nunca caem em desuso. Só um detalhe: rico não faz churrasco, faz jantarzinho regado a vinho bom e música chata.


Aí vai:



CHURRASCO....



É bem assim mesmo...


O Traje Feminino

Rico: Calça capri de cor clara da Zara ou outra grife importada; Bolsas L..Vuitton, Prada. Camisetinha básica branca da Club Chocolate ou Doc Dog., óculos Chanel, Valentino, sandalinha rasteira da Lenny. Ela sempre chega sozinha, dirigindo o seu próprio carro.
Pobre: Mini-saia curtíssima, blusinha da C&A estampada, tamanco de madeira de salto altíssimo, óculos coloridos, piercing e anel no dedo do pé. Muitas usam biquíni por baixo, na esperança de tomar um banho de piscina.


O Traje Masculino

Rico: Bermuda Hugo Boss ou Richard, camisa esporte Siberian ou Brooksfield, óculos Armani e aquela caminhonete importada maravilhosa.
Pobre: Chinelo Rider, bermuda florida ou feita de uma calça jeans cortada com a barriga aparecendo, agasalho ou camisa do time do coração e óculos de camelô na testa. Chegam de Monza ou de carona com mais oito pessoas.


A Comida

Rico: Normalmente eles não comem, quando comem é um pouquinho de cada coisa. Arroz com brócolis ou açafrão, farofa com frutas, filé de cordeiro, picanha argentina, muzzarella de búfalo.. Sendo que cada coisa a seu tempo e, pausadamente.
Pobre: Vinagrete, farofa com muita cebola, maionese, muita asa de frango, lingüiça com pão, costela e a tradicional bola da pá (que eles juram ser mais macia que a picanha!).


A Bebida

Rico: Os homens, Chopp, Cerveja Bohemia ou Heineken geladíssima. As mulheres, ice, tônica Schweppes Citrus ou Envian, e Coca-Cola Light ou Zero.
Pobre: Cerveja Skin ou Kaiser, geladas no tanque de lavar roupa cheio de gelo. Quem fica tonto mais rápido, bebe intercalado, água da torneira. Muita caipirinha com Caninha da Roça, Baré Cola e Guaraná Sarandi.


O Prato

Rico: Normalmente beliscam uma picanha servida num enorme prato branco liso de porcelana, taças adequadas a cada tipo de bebida: água, chopp, refrigerante..
Pobre: Os tradicionais pratinhos de alumínio ou papelão, eles ficam o tempo todo de olho na fila esperando diminuir. As bebidas são servidas em copinhos plásticos de 200ml, (compra-se a quantidade exata do número de convidados) ou servem naqueles de requeijão ou geléia para os convidados mais chegados: familiares, algum cabo da PM, Corpo de Bombeiros, Escrivão da Polícia, etc..(OS VIPS)


A Música

Rico: Jack Johnson, Maria Rita, música instrumental, Lounge Music e Jazz. Pode ser que contratem um grupo que toca chorinho, mas com músicos formados pela escola de Música da UFRJ.
Pobre: Aquele pagodão de pingar suor, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Revelação. Só CD's piratas (4 por 10,00) mídia azul. Não pode faltar o de Samba Enredo do ano. O importante é tirar a galera do chão, depois de umas 2 horas de churrasco, todos já estão dançando, independente das idades ou credos. Também rola uma batucada improvisada com panelas, tampas ou qualquer objeto disponível que emita um som (cantam de Almir Guineto à Alcione). A mulherada tira a sandália, porque não está acostumada, e bota a poeira pra subir com sua toalinha branca encardida de tanto suor e com o conjuntinho de lycra ou jersey florido para ficar mas a vontade.


O Churrasqueiro

Rico: Contratado de uma churrascaria famosa. Trabalha com um uniforme impecável e traz consigo toda equipe necessária para atender todos os convidados.
Pobre: Amigo de um conhecido que adora fazer churrasco, e cada hora um fica um pouquinho pra revezar. Normalmente é um cara barrigudo que fica suando com uma toalhinha na mão (ele usa para enxugar o suor, limpar as mãos e o que mais precisar!). Adora ficar jogando cerveja na brasa para mostrar fartura!


O Local

Rico: Área coberta com piso de granito, tem mesinhas, ombrelones e bancos da Indonésia, num lindo jardim com piscina, mas ninguém se anima dar um mergulho.
Pobre: Normalmente na laje, com sol quente na cabeça ou chuva para acalmar o fogo (então é improvisada uma lona de caminhão como cobertura, mas só para proteger a churrasqueira), cadeiras só para quem chegar mais cedo (esses cedem o lugar para as grávidas que sempre chegam de penca), os demais ficam em pé, esbarrando uns nos outros e pisando no seu pé, mas não tem problema porque a maioria tá descalça. Sem esquecer o tradicional banho de chuveiro, onde os bêbados começam com a brincadeira de querer molhar todo mundo.
E as mulheres gritando sai daí Giscleyson, vai se machucar!; vem pra cá Uóchitu já tem farofa de linguiça meu filho, vem logo, antes que seus primos venham e terminem tudo; Dayany pega teu irmão e leva lá pra drento e limpa a boca dele de Biscoito maizena, a boca chega a tá branca nos cantos; Cryslaine limpa o nariz do teu irmão que tá verde de tanto catarro; Cristyan Jeferson tem asa de galinha meu filho aproveita, Krystóferson vem comer carne meu filho, tá sangrando, Mayquol Djéquyson pára de correr meu filho e chama sua irmã para vir comer.


O Final

Rico: Em no máximo 4 horas, cada pessoa sai em seu próprio carro. Mas saem em momentos diferentes, para que o dono do churrasco possa fazer os agradecimentos a cada um com atenção.
Pobre: Dura no mínimo 8 horas e depois que todos já estão bêbados, o dono da casa diz que tem que trabalhar cedo no dia seguinte, mas o pessoal ainda quer fazer vaquinha para comprar mais uma caixa de cerveja. Quem não tem carro pede carona ou vai de buzão mesmo, (isso sem falar nos que precisam curar o porre, estabacados no sofá ou no tapete, antes de pensar em ir embora!). O pessoal que tem carro, liga o som bem alto (pagode claro!) e sai buzinando, sorrindo e gritando: Valeu maluco! Amanhã tô aí pro enterro dos ossos!!


Agradecimento a Emerson de Paula, quem me enviou o texto.




terça-feira, 3 de novembro de 2009

Funcionário do mês: que P... é essa?

Curiosa essa questão de “funcionário do mês”. A gente geralmente vê aquela foto daquelas pessoas com uniformes (desculpem) ridículos em subempregos de franquias de lojas de comida porcaria estado-unidense que pagam R$0,50 a hora e pensa: que honra! Ali, com o geralmente pálido e triste rosto estampado, o pobre coitado é imortalizado como herói da desigualdade social.

Quando eu vou ao McDonald’s (sim, eu eventualmente vou ao McDonald’s) eu não consigo evitar de botar reparo na feição dos atendentes. São eles geralmente sem-feição, com aquela figura sem personalidade repetindo frases mecânicas que terminam com “senhora” por horas a fio, dentro de uniformes que além de horríveis (gente, vamos dar um jeito nisso) têm os bolsos costurados para evitar furtos. Passam o dia todo vendendo promoções que, para a realidade da renda per capita nacional são artigos de luxo, para criancinhas de bochechas rosadas e muitas delas já acima do peso (o bonitinho para “gordo”). É como se elas fossem paisagem ou até mesmo, para exagerar, se transformando em coisas.

Certa vez estava no McDonald’s da Praça do Ratinho e tinha uma festa de criança no espaço reservado. Aquelas festas que servem sanduíche, refrigerante a rodo e tem um bolo bem bonito com a cara de algum personagem fantástico estampada. Em determinado momento era a hora de cantar parabéns. Até aí tudo normal. Comida porcaria pra criançada que adora, bolo, parabéns. A euforia era contagiante. Quando abro meu campo de visão e vejo o cenário completo, vejo a funcionária da lanchonete cantando parabéns junto com o coro. Olhar perdido, canto fraco, cabeça pendendo para o lado. Aí pensei: por que ela está cantando parabéns para uma criança que ela nem conhece? Porque estão pagando? Que triste! Pensei mais: será que um dia o filho dela vai estar lá comemorando seu aniversário no McDonald’s e a mãe daquela criança da festa em questão iria lá cantar parabéns para ele? Claro que não! Porque esta TEM DINHEIRO! Mas talvez, se essa mãe funcionária da lanchonete tiver um filho e comemorar o aniversário de forma simples, porém honesta no barracão lá no setor, a festinha estará repleta de amiguinhos também, mesmo que comendo bolo de fubá e bebendo Big Boy Cola. Porque criança normal não faz diferença nestas coisas. Na hora da folia, criança é criança.

Concluindo, galera: funcionário do mês uma ova! Tratem essas pessoas com mais respeito, isso sim. Paguem salários dignos, não os alimentem com sanduíches que passaram do prazo de consumo (sim, os sanduíches lá têm oito minutos para serem consumidos), dêem cargas horárias justas, forneçam uniformes mais “humanos”, e acima de tudo: TIREM AQUELAS FOTOS RIDÍCULAS DA PAREDE!!!

Não tenho nem UM CENTAVO!

Ai, lá vou eu de novo com minhas considerações absurdas, mas não dá. É um festival de chamar a nós, nobres mortais, de idiotas o tempo todo. Uma destas situações é o tal do ...,99 centavos. Explico:

Você vai a uma loja, digamos Lojas Americanas, e vê aquele imenso cartaz com o tentador preço do... chocolate, por exemplo – R$2,99. Legal! Vou lá comprar e continuar engordando feito uma porca parida. Espere. Desculpe, esta revolta adiposa é para outro texto.

Bem, continuando. A sobre-peso de plantão aqui não resiste à tentação e vapt! Agarra a barra e dirige-se ao caixa. Tira seus míseros cinco reais do bolso e ao finalizar a compra recebe dois reais de troco. Ué, cadê meu um centavo??? É meu, não é? Aí peço meu centavo e a/o atendente faz cara de b... e fala “não tenho o centavo, não, senhora”. E eu com isso? De duas, uma. Ou pede para o gerente encarregado um saco de moedas de UM CENTAVO (que nem sei se ainda existem) ou põe a porcaria do preço TRÊS REAIS! Não se trata do centavo em si. Mas da eterna corrente de achar que pode fazer qualquer coisa sem que a gente se indigne. NÃO PODE!

Agora imaginem o “universo” de consumo de um país da extensão do Brasil e com sua população. 190.000.000 (se já não for mais) de pessoas consumindo no dia-a-dia. Ok, nem todo mundo tem poder de consumo e talvez não seja todos os dias que se consuma algo de ...,99 centavos. Mas e se fosse? Façamos a matemática: dá um milhão e novecentos reais/dia e quase SETECENTOS MILHÕES DE REAIS por ano. PQP! Quem está ficando com esta grana alheia?

E quando não vem com aquela baboseira de combustível a R$2,5678998765 o litro. De onde tiraram esta dízima periódica para moeda. Desse jeito confundem minha cabeça. Eu era uma criança inocente quando ia para a escola e aprendia que a moeda corrente nacional na época tinha somente duas casas após a vírgula. De repente vem alguém e corrompe meus conhecimentos escolares, como se nada e me faz duvidar da coerência do uso do ensino formal na vida real. Assim não dá!

Então galera. Um é um, dois é dois. Se sua compra deu algo tipo ...,99 centavos: exija o UM CENTAVO que lhe é de direito. Se o comércio não o tiver, que se dane ele e dê CINCO. Quem não tem competência não se estabelece. E tenho dito!