terça-feira, 30 de março de 2010

Quem sabe, sabe.

O sujeito se chama Marc Faber. Ele é Analista de Investimentos e empresário. Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, Marc Faber encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado:

"O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00."

Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China.
Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes. Se comprarmos um computador, vai para a Índia.
Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México,Honduras e Guatemala.
Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha ou Japão.
Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan...
E nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana.

O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui. “Estou fazendo a minha parte...”

- Resposta de um brasileiro igualmente bem humorado:

"Realmente a situação dos americanos parece cada vez pior." Lamento informar que, depois desse seu e-mail, a Budweiser foi comprada pela brasileira AmBev... portanto, restaram apenas as prostitutas. Porém, se elas (as prostitutas) repassarem parte da verba para seus filhos, o dinheiro virá para Brasília, onde existe a maior concetração de filhos da p... do mundo.


Contribuição: Paulo H. Silva

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cara ou Coroinha?

Às vezes fica difícil ter inspiração para escrever. Sei que este blog está aí para ser ácido e inconformado, mas chega uma hora que tanta bizarrice nubla as ideias sem acento. Como diria Arnaldo Jabor, as pessoas hoje nem tem mais o respeito de esconder suas falcatruas e sacanagens públicas ou privadas. Acesso os sites de notícia, recebo e-mails, leio os jornais (na verdade, folheio), ouço as conversas e me indigno, surpreendo, desespero.

Aí me ocorrem ideias sem acento absurdas, como que continuações das originais e fico mais que preocupada, pois a maioria das vezes são incrivelmente mais perversas e criativas que as primeiras. E, como gosto de compartilhar, quando as narro para outros, vejo o horror nas faces dos ouvintes. Ok. Vamos a mais uma teoria fruto de uma indignação latente em relação aos vícios da grande e poderosa Igreja Católica e afins.

Gente, dia após dia, uma atrás da outra, há tempos ouvimos falar, lemos e assistimos a relatos de casos de pedofilia na igreja, mas nos esquecemos de um fato extremamente importante: QUEM FOI PUNIDO ATÉ HOJE E COMO? Parece que as pessoas se conformam com estas narrativas insultantes e recorrentes. Por que será isso? Conveniência, respeito por esta instituição milenar e intocável, preguiça?

Bem, se milhares de pessoas ao redor do mundo cometem o crime do silêncio e conformidade quanto a isso, eu acho que posso me dar ao luxo de detonar e mandar ver nas minhas teorias insanas. Se você for católico, feche agora esta página e vá dormir. Não se esqueça de fazer sua costumeira prece noturna para que o Grande Criador abençoe a todos os humanos, pecadores ou não. Lá vai:

Sugiro que nos inspiremos na Grécia antiga, berço de tanta cultura e inspiração filosófica e estabeleçamos a seguinte concepção:

Da mesma maneira que guerreiros gregos antigos podiam ter relações sexuais (homem maduro + adolescente em situação de submissão) e tudo era considerado normal, vamos liberar para os padres e coroinhas. Desta forma manteremos esses costumes entre os próprios fiéis e os pais estarão a par do status quo, ou seja, a partir do momento em que colocam seus filhos sob a tutela destes homens santos, representantes do Senhor, os mesmos estão cientes de que o bicho vai pegar. Portanto, se não acabamos com tais ocorrências criminosas, acabamos com o conceito de “crime”, nos poupando assim da surpresa e decepção.

Viu gente? Tenho sugestão e solução para tudo. Nunca falei que eram sensatas...
http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/homossexualidade_na_grecia.htm

P.S.: eu sei que a imagem foi um tanto pesada, mas paguei para ver.

sexta-feira, 26 de março de 2010

E aí, malandragem, tá "sintonizado"?

Meio engraçado, meio desesperador...

É tanta cara-de-pau e safadagem que é dividido em cinco partes. Não percam nenhuma!

http://www.youtube.com/watch?v=SzU_W8xcAgI
http://www.youtube.com/watch?v=Fd3wfjdwCK8
http://www.youtube.com/watch?v=9xDh1xL14ZE
http://www.youtube.com/watch?v=K-DsPMUkd2E
http://www.youtube.com/watch?v=ee9JVn_YfE4

Duas lembranças:
  1. Se quem sintoniza tem aquela cara de debilóide, não tem TV que funcione!
  2. Se das pessoas que educam, algumas saqueiam outras não têm nem mente criativa para inventar uma estória que cole... "Barueri no aço"!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ufa!

Ainda bem que o Sr. Dourado tem espaço amplo na mídia nacional em horário nobre em uma emissora líder de mercado. Começaria a ficar preocupada se as pessoas não tivessem acesso à informação relevante de forma adequada...

http://br.noticias.yahoo.com/s/24032010/25/entretenimento-mpf-quer-bbb-10-esclareca.html

segunda-feira, 22 de março de 2010

TNT

Pois é... pros remanescentes que lêem meu tão impopular blog:
Me prostituí... To No Twitter!

Não sei o que isso significa realmente (estar no twitter), mas confesso que não foi bem por vontade própria, assim como este blog. E uso o termo prostituí porque sempre detonei aqueles que seguem modas e vertentes sem coerência ou opinião própria e por isso não seria honesto eu ser uma delas.
Ocorre que é uma questão de acompanhar as tendências do negócio que trabalho: mídia. E os peixes grandes que pagam meu salário têm e usam o twitter para postar informações relevantes e importantes no dia-a-dia que devo seguir.
Bem, se o uso desta ferramenta fosse feito de forma produtiva, positiva e saudável (acreditem, é possível – só que a Xuxa não sabe disso), perfeito. Pena que o que na verdade ocorre é que quem tem muita coisa legal e importante a dizer geralmente não está usando este tipo de canal. Os que não têm nada a dizer... a-do-ram.
Ashton, Huck, Sasha, dentre outros não me parecem ser pessoas que tenham algo contributivo a dizer. Pelo menos, não para mim. E então entra em questão essa febre louca de gente desimportante inventando importância para coisas tão desimportantes quanto e acreditando na necessidade delas. E outras... lendo.

Existem aqueles que entram nessa para dizer que estão antenados e não envelheceram (Jô Soares, por exemplo, pode ser um deles, na minha opinião), o que não necessariamente vem a ser algo ruim. Mas o cara tem tanto espaço na mídia TV que não me convence que, alguém que me parece ter a profundidade e conhecimento de vida como ele, se satisfaça com 140 caracteres de informação. Me parece mais o desafio de ser profundo na síntese, tipo gincana de intelectuais.

Acredito também no poder e influência do silêncio, momento raro nos dias de hoje – bem como privacidade -, e que ele pode valer mais do que mil palavras. E quando não se tem nada relevante para se falar, o mesmo não se trata de uma escolha, mas sim de bom-senso.

Em resumo, já que estou na lama lanço aqui um desafio que acho que seria além de contemporâneo, engraçado: CAMPANHA PRESIDENCIAL VIA TWITTER!
Os candidatos têm 140 caracteres/dia, durante 140 dias para expor suas propostas de governo (nesse meio tempo os assessores têm como explicar para os candidatos o que vem a ser “Plano de Governo”) e, para um gran finale, a eleição seria feita via SMS. Já que cidadãos de 16 têm direito ao voto, vai bombar!!! E gente, como vai ser por escrito, dêem uma folga pro Lula quando ele for enXer a bola da Dilma...

E aí, topam?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Quem é a bruxa???

Ela tirou a criança de quem onde???

De uma mãe que estava cuidando de sua criança em casa, de dentro da escola, da igreja (de lá eu até concordaria).

E a coitada da guarda que está cumprindo com o seu dever tem que ficar "se justificando" em rede nacional???

E que perguntas idiotas e óbvias do repórter.

Fim dos tempos!

E a guarda deu show de depoimento... Quem dera a Guarda Civil /metropolitana de minha cidade fosse composta de 5% de profissionais deste gabarito.


http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1534131-5605,00-AVO+GUARDA+QUE+ARRANCOU+CRIANCA+DE+MAE+CIGANA+EM+SP+DIZ+QUE+SO+CUMPRIU+DEVE.html

terça-feira, 16 de março de 2010

Fazer exame pra que?

Olha, de todas as bizarrices do cara (prostituir-se, furtar dinheiro da paróquia e mentir dizendo que era heterosexual), a mais incompreensível e inaceitável pra mim é SER PADRE...


E afinal... quem encara essa muchação de barriga???







http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1531813-6091,00-PADRE+E+AFASTADO+NA+ESPANHA+APOS+OFERECER+SERVICOS+SEXUAIS+NA+INTERNET.html

segunda-feira, 15 de março de 2010


EU ME RENDO

por Danuza Leão

Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.
Uma das mentiras:
É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.
É muito simples: não podemos.
Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?
Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque
de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.
Ah, quanta mentira!
Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não a que faz de conta que trabalha, mas a que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas,
com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.
Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.
Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.
Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.
É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour.
Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.
E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver . Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.
Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso....

quinta-feira, 11 de março de 2010

Aprende, Brasil!

Não é à toa que são evoluídos... Bota pra correr mesmo! Não interessa se é filha de alguém semi-importante. Pisou na bola, é FORA!

O único problema é que volta é pra cá. Não estamos precisando de mais gente desse tipo. Aqui estão brotando em árvores.

quarta-feira, 10 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Hollywood e a neurose estado-unidense


Que todos sabem da minha indignação em relação a tara estado-unidense por guerra, armas e mortes, isso é fato.
Explico um pouco melhor: Segunda Guerra Mundial, Guerra do Vietnã, Guerra do Golfo, agora Afeganistão... onde tem guerra, lá estão eles explodindo e matando. Onde não tem, lá estão eles inventando uma. Difícil entender este processo? Não muito. Além do tesão de serem os Xerifes do mundo, tem a questão dos lucros das guerrilhas. Seja vendendo os armamentos, seja usurpando as riquezas das nações derrotadas, seja vendo o inimigo entrar em ruína e dívidas ad infinitum, como foi a Europa durante a Segunda Grande Guerra, a pátria do Sr. Obama a-do-ra uma guerrinha. Ah! Lembrem-se que eles adoram fazer firula nas terras alheias e quando a coisa volta como bumerangue derrubando torres, é um escândalo e torpor nacionais. Cutuca vespeiro e depois chora porque foi ferroado.
Todo esse blábláblá aí em cima não é novidade. Nem para mim, nem para ninguém e ontem no Oscar a coisa ficou mais evidente que o impossível. Grande vencedor: filme propaganda de guerra. Filme de “tadinhos” dos meninos que vão para a guerra e não voltam ou não voltam inteiros. Foram por quê? Uma mistura de realização do sonho G.I. Joe como herói nacional e o sucesso de uma carreira promissora, além do respeito que os outros compatriotas têm por esses cidadãos que saem por aí matando os outros na casa dos outros desrespeitando as culturas dos outros.
Ok, Saddam era mauzinho, mas deixem seus comandados tomarem ação. Não é problema seu (ou é, pois precisam do seu petróleo). Por que ainda não foram buzinar no ouvidinho do Chávez??? Por que não tem tanto petróleo quanto vale o esforço ou por que a América Latina é um pouco mais avançada e informada a ponto de não admitir influências desta natureza e grandeza em seu continente recentemente liberto de ditaduras assassinas e opressoras e que, portanto, não admitirá nova colonização sem lutar?
Hollywood, com seus Oscars, é uma grande farsa premiando o comportamento desvirtuado e abusivo do governo americano e incentivando a cultura do “tudo posso naquele que me fortalece” (o exército). Devíamos pensar e pesar com um pouco mais de cuidado e espírito crítico seletivo os lixos que Hollywood vomita nas nossas cabeças, fazendo não somente com que estas ações pareçam normais, mas como devidas.

sexta-feira, 5 de março de 2010

R$0,50 pela bala na nuca

Gente, fazer o quê?!! O cara é elétrico...

E na verdade ele é Flex: meio energia elétrica, meio álcool. No mínimo contemporâneo.

Agora que a população chinesa vai ser somente 999.999.999 a partir desta data, ah, isso vai!
E a China ainda vai reduzir a taxa nacional de desemprego.

terça-feira, 2 de março de 2010

Brasil, mostra sua cara

NÓS BRASILEIROS RECLAMAMOS DE QUÊ?...

Os Brasileiros...


- Falam no celular enquanto dirigem;
- Trafegam pela direita nos acostamentos num congestionamento;
- Param em filas duplas, triplas em frente às escolas;
- Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas;
- Estacionam nas calçadas, muitas vezes exatamente debaixo de placas de proibição;
- Estacionam em vagas exclusivas para deficientes ou idosos;
- Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração;
- Violam a lei do silêncio;
- Dirigem após consumirem bebida alcoólica;
- Furam filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas;
- Espalham mesas e churrasqueiras nas calçadas;
- Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho;
- Fazem gato de luz, de água, TV a cabo e banda-larga;
- Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos;
- Compram recibos para abatê-los na declaração do imposto de renda;
- Mudam a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas;
- Quando viajam a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota de 20;
- Comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
- Adulteram o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado;
- Compram produtos piratas com a plena consciência de que são piratas;
- Substituem o catalisador do carro por um que só tem a casca...
- Diminuem a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem;
- Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA;
- Freqüentam os caça-níqueis e fazem uma fezinha no jogo de bicho;
- Levam das empresas onde trabalham, pequenos objetos como clipes,envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse furto;
- Comercializam os vales transportes e vale refeição que recebem das empresas onde trabalham;
- Falsificam tudo, tudo mesmo... só não falsificam aquilo que ainda não foi inventado...
- Quando voltam do exterior, nunca falam a verdade quando o policial pergunta o que trazem na bagagem...
- Quando encontram algum objeto perdido, a maioria não devolve;
- etc., etc., etc...
E querem que os políticos sejam honestos???Estes políticos que aí estão não são estrangeiros... Saíram do meio desse mesmo povo. E esse mesmo povo os elegeu...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pais e o encontro com a maturidade

Sempre me intrigou essa coisa de como as pessoas se interlaçam, interligam e afeiçoam. Quem gosta de quem, porque, (até) quando, como. Na verdade, sempre me intrigou a relação que as pessoas têm umas com as outras, com as coisas, com o mundo. Ou a relação que não têm. Algumas pessoas podem fazer uma leitura de que este meu processo trata-se de julgamento, mas na verdade trata-se somente de organizar na cachola e processar informações. Talvez isto me ajude ou facilite a entender o ininteligível.
A maioria das relações é baseada em afinidades e escolhas. É um processo de decisão. Mesmos interesses musicais, filosóficos, emocionais ou simplesmente, moda. Mas, por incrível que pareça, a relação mais próxima e significante que podemos ter ao longo da vida é a que temos com nossos pais e esta não necessariamente escolhemos. Há a teoria espírita que versa que escolhemos, sim, esta parceria, mas não estou aqui para falar de crença, e sim de realidade. E até que eu cruze os portões do Paraíso (ou Inferno, talvez mais provável), falarei do que posso materializar.
Incrível como nos relacionamos de forma adaptável com nossos pais ao longo da vida. Primeiro é aquela dependência total e absoluta em busca da sobrevivência e subsistência. Depois, seguem aqueles momentos inesquecíveis e insuperáveis de quebra de contrato e total rejeição advindos da sábia adolescência (que na minha opinião é a comprovação da existência do Bicho Ruim, O Chifrudo). Naturalmente continuamos o ciclo com a busca de nossa identidade e estória pessoais e nos esquecemos levemente daqueles que estão ali nos acompanhando, mesmo que de longe, mas de camarote, atentos. É o processo espontâneo de estabelecimento de nós mesmos enquanto seres únicos e individuais, aptos e independentes. Então... chega o momento em que podemos dizer que estamos “ficando velhos”.
Costumo dizer que percebemos que estamos “maduros” quando começamos a perceber o mundo através dos olhos de quem nos iniciou na vida e realmente pensamos conosco “meu pai/minha mãe tinha razão” ou citamos em uma conversa informal “minha mãe/meu pai sempre disse que...”.
Esse é o momento também em que nos dirigimos a nossos pais (que, lembrem-se, sempre estiveram ali) em busca de conselho, conforto e carinho. Ali, naquele momento, em que percebemos nossa real conexão com o mundo e com a vida, que percebemos como chegamos onde chegamos (pois sem eles não teríamos nem iniciado a jornada), que temos uma origem e portanto, também um destino, é que nos tornamos passíveis e possíveis de sermos mais.
E penso “será isso tão ruim?”. Que nada!