quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Hey, hey, hey. Herodes é nosso Rei!!!

Vamos tentar expandir nossos conhecimentos e entender a vida mais a fundo...

Na língua inglesa “OFF” pode ter vários significados, variando de acordo com o contexto. Vejam alguns exemplos de usos no link abaixo:


http://pt.bab.la/dicionario/portugues-ingles/off.html


Peço atenção especial para a terceira tradução.

Então pergunto: aquele produto “OFF Kids”, pelo uso da palavra “OFF”, não nos levaria a interpretar que é “Fora crianças”???


Vou encomendar duas caixas!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Boa época do ano


Juro, gente. Juro que gostaria de ser uma pessoa melhor. Até tentei por um tempo, mas é muito sacrifício para pouco benefício. E na verdade não sei se ser melhor é melhor para mim mesma.

O curioso é que nesta época do ano é um festival de gente tentando ser boa (ou mostrar pros outros que é). Parece um “descarrego”. Uma lavada da escadaria baiana da alma. Como se fosse tirar o atraso das sacanagens e omissões ao longo do ano. É gente pedindo doação, fazendo coleta de brinquedos, cestas de alimentos, sopão e várias outras coisas que as pessoas precisam o ano todo, não só no fim de ano.

Costumo dizer que a caridade é algo que a gente faz para a gente mesmo. Pelo êxtase do “nossa, como eu sou boa” ou “nossa, ele está pior que eu” ou “estou em uma posição em que sou quem ajuda e não quem é ajudado. Ufa!”. Pode parecer mesquinho e deve ser mesmo. Não me importo em ser mesquinha nesta época do ano. É até bom para abaixar a média de bondade fake ao meu redor e tornar o nível de bondade humana mais real.

É família que briga o ano inteiro se reunindo para comemorar o ano que passou como se nunca mais pudessem se encontrar. É gente se endividando até as tampas para comprar o que não pode ter, congestionando o trânsito, estacionando em cima das calçadas, empurrando e trombando nas pessoas. É gente enchendo o pandu como se fosse a última refeição e cometendo, sem pestanejar, o pecado da gula (um dos SETE, lembram?). É gente bebendo até cair e saindo a dirigir seus financiados por aí, colocando em risco a vida de inúmeras outras pessoas. É um balaio de gente QUE NÃO TEM A MÍNIMA LEMBRANÇA DO MOTIVO PRIMEIRO DE TODA ESTA MOBILIZAÇÃO.

É, na minha insignificante opinião, o caos total. O contra-senso do bom-senso. A falta de critério e escolha para se fazer coisas e escolhas. Somos importantes todos os dias. Devemos do the right thing todos os dias. Do acordar ao deitar. Não porque Deus vai punir se não fizermos. Não porque vamos ser presos e punidos pelas leis dos homens (e o termo é “dos homens”, porque se fosse “das mulheres” seria justa e funcionaria). Mas porque desta forma podemos ter pelo menos a esperança de criar a corrente de ações positivas, construtivas, solidárias que fariam real o mundo que tantos poetas, filósofos e sonhadores descrevem e anseiam.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Não, não, não!!!

Caros,

Ontem tive a experiência mais chocante dos últimos dias: assisti ao Roberto Justus CAN-TAN-DO.

Sinto muito, mas não estou em condições de postar nada saudável e sensato após este trauma.

Se sobreviver, voltarei semana que vem...

Abraço a todos e Felixxxxx Natalllll (como diria João Paulo II)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Momento Protesto!

Solicito desde já que os banheiros públicos femininos sejam projetados somente por MULHERES.

Gostaria de saber, POR QUE CARGAS D’ÁGUA, homens colocam o porta-papel-higiênico ATRÁS da gente para que a gente fique equilibrando e contorcendo para pegar a m... do papel.

Acho que é porque homem faz xixi DE FRENTE, então é só curvar um pouco o dorso e pegar o material desejado (o que eles nem usam). Portanto, os projetistas pensam como um homem para elaborar uma funcionalidade para uma mulher (ou seja, não pensam).

Deixe aqui o seu protesto também, minha amiga contorcionista!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vamos sonhar, gente!!!

Vivem dizendo que
essa tal de
Mega=>
é lavagem de dinheiro e que os números são manipulados, mas mesmo assim nós, brasileiros que somos, cheios de sonhos e esperanças de uma vida melhor (ou até mesmo "fantástica"), caimos sempre feito patinhos e apostamos, apostamos, apostamos...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Não se deveria ler Assis na adolescência

Confesso, costumava ler mais no passado. Não sei porque, mas ultimamente não tenho lido tanto quanto gostaria. Ler, como todos sabem, só tem a acrescentar em todos os sentidos. Não importa o que você leia: se é ficção científica, auto-ajuda, biografia, revista, romance, não faz diferença.

Tão pouco sei se o fenômeno da Internet fez com que pessoas lessem coisas diferentes de formas diferentes, fazendo com que nós fôssemos os maiores leitores de todos os tempos. Eu, particularmente, tenho certas limitações quanto a ler textos muitos extensos na tela do computador. O Kindle para mim seria um terror.

Mas nada disso importa no texto de hoje. Hoje trata-se de Machado de Assis, sua genialidade e sua eterna contemporaneidade. Mas cuidado, ler Machado no tempo certo é determinante para o sucesso da jornada.

Falo isso por ter sido sempre uma leitora voraz. Mesmo na tenra infância. Comecei com livrinhos de bolso com teores Western que pegava emprestado na banca de jornais e revistas (Banca T-2) em frente ao Peg-Pag de minha família. Lia um por dia, praticamente, porque tinha que devolver no mesmo dia. Eu, Christiane F., 15 anos, Drogada e Prostituída li deitada dentro de um Opala 74 em uma semana nas tardes que ficava esperando meus pais fecharem o mercado.

Lia de tudo, mas como parte de uma geração anos 80, minha adolescência foi coroada com a famosa e maravilhosa Coleção Vaga-lume (Spharion, O Cadáver Ouve Rádio, O Escaravelho do Diabo, Zezinho O Dono da Porquinha Preta, dentre outros). Depois, já mais mocinha, tive acesso à coleção de Marion Zimmer Bradley, a autora de As Brumas de Avalon (este não li), que tratava dos conflitos entre dois mundos absolutamente distintos (um antigo e outro ultra-moderno) que eventualmente se cruzavam (a saga Darkover).

Mas aí entra minha ideia deste texto: na adolescência li livros de Eça de Queirós (O Primo Basílio), Gustave Flaubert (Madame Bovary), Fiódor Dostoiévski (Os Irmãos Karamazov), Herman Melville (Moby Dick) e outros que faziam parte de uma coleção que minha mãe tinha, Os Imortais da Literatura Universal. Não lia exatamente porque tinha que ler. Lia porque estavam ali. Ao contrário de Machado de Assis, que éramos forçados a ler para provas na escola.

Mas não sei se ler estes livros na adolescência me fez muito bem. Tanta tragédia, tanta inveja, luxúria, maldade, desgraça (principalmente na literatura francesa) pode confundir uma mente inocente. Como Machado: tudo é tristeza. Todos são perversos e malignos, interesseiros e mentirosos. Inseguros e infiéis. São esses o modelo e a referência que queremos para orientar nossa vida futura? Tudo bem, o cara era genial. Seus textos eram impecáveis. Mas são muito intensos para os jovens que ainda não experimentaram muitas realidades próprias. E acho que é por isso que, depois de forçadamente expostos a estas obras ainda jovens, nós brasileiros temos dificuldade e desinteresse pelo saudável hábito de leitura.

Além de que hoje, após ter lido os clássicos do gênio brasileiro por obrigação, tenho um incurável trauma e uma certa aversão em relação a suas obras.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não se deveria amar...

...sem realmente saber o que é o amor. Ou pelo menos não se deveria conceituar o amor de uma forma tão diferente das realidades vividas. Hoje falo aqui como uma pessoa intrigada, triste e desiludida.

Onde está o amor dos poemas, contos, filmes e canções? Quem criou esta fábula amorosa intangível e insuportável de constantemente se buscar, se querer e se frustrar com o vácuo da realidade?

O que é o amor, na verdade? Sem fantasias e sem ideais. O amor real, o possível, sem ser eterno, sem ser perfeito, sem ser maior que tudo. Aquele do dia-a-dia, da escova de dente, das contas no final do mês, do bebê chorando, compras de supermercado, das festas de família e coisas a fim. Onde está que está tão distante, escondido, esquecido? Quais são os segredos e perícias para dominá-lo e vivenciá-lo até o osso, até o toco e ser feliz?

Acaba que a gente não fica nem lá nem cá. Não encontra o amor poético e idílico, nem se conforma com o cotidiano do eu te amo, querida, boa noite, apaga a luz. Não encontro a resposta que me intriga e começo a acreditar que a mesma não existe e automaticamente me ponho a pensar: PQP, q m... é essa? Sacanagem, meu!

Será que sou eu o problema? A incompetência de amar e respeitar até que a morte nos separe é responsabilidade minha? Quem encontrou que, por favor, me ilumine e guie. É uma questão de saúde mental e física. De desespero e desconsolo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Morreu feliz?

Quem sou eu para dizer o que faz quem feliz, mas me intriga realmente: morreu feliz, completa, realizada? Jovem, eu diria. Mas de que adianta uma longa vida chata e vazia? E de que adianta uma realização tão breve e efêmera?


Dois lados de uma mesma moeda, talvez...


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1410610-5602,00-BRASILEIRA+QUE+MORREU+NO+GABAO+PODE+TER+CONTRAIDO+MALARIA+ANTES+DE+EXPEDICA.html

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Monogamia: uma (boa) escolha?

Vivemos em uma sociedade ocidental contemporânea monogâmica, ok? Ok. Até aí, tudo bem. Mas isso é um tratado social, não necessariamente uma questão biológica como os pingüins, por exemplo.
Aí pergunto: não sendo uma questão natural, por que inventaram a tal monogamia?
Podem vir vocês com a teoria da certeza da paternidade para a garantia de que a herança iria para seus descendentes e somente eles, mas é muito sacrifício para pouca coisa.
Pensemos: quando foi estabelecida a tão famosa e almejada monogamia? Trocentos anos atrás, quando não havia teste de DNA e tals? Quando as pessoas viviam trinta anos? Aí dá, né? Mas hoje? Neguinho vivendo livre, leve e solto até os oitenta anos (e dá-lhe pilulazinha azul) passar a viva INTEIRA com a mesma pessoa é pedir demais.
Antigamente o divórcio vinha em forma de tuberculose, cirrose e guerra. Hoje estas as coisas estão mais controladas, o que aumenta naturalmente a expectativa de vida e por conseguinte, a vontade de ter algumas pessoas nas nossas vidas e não somente UMA.
O famoso e popular livro cristão diz que devemos nascer, crescer e multiplicar e para isso as convenções sociais estabelecem que devemos casar. Casar? Casar é somente uma questão documental, de novo uma questão de herança. Bem, tem os filhos, mas filhos são filhos e se não forem “protegidos” pelo casamento ainda temos os testes citados lá em cima e as respectivas leis.
Aí vem a questão de ter uma família, uma micro-estrutura social que dê sustentação e base para a formação de um ser. Mas podemos ter família sem necessariamente abrir mão de experiências afetivas fora dela. É como passar a vida inteira tendo um amigo só. Ninguém morre por isso, mas tem a vida significantemente limitada.
O que acontece, no frigir dos ovos, é que a vida fica restrita e aos poucos de duas uma: ou a pessoa vaza pelas beiradas ou começa a experimentar uma leve frustração e sensação de prejuízo (com tanta gente por aí, eu aqui no mesmo poleiro por toda a minha vida).
Não defendo aqui a poligamia, nem a monogamia, a abstinência sexual ou afetiva. Defendo o bom senso e a liberdade de escolha. Seja fiel e monogâmico se seu coração lhe pedir isso. Seja solteiro e feliz se seu corpo assim o quiser. Seja só, e totalmente livre (pois me parece que é somente só que se pode ser totalmente livre), se tiver a estrutura emocional para sobreviver a isso. Ou seja, faça suas próprias escolhas.

Sorte dos pingüins...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sacaneei

Olha que fenômeno interessante: quando a gente pensa que a humanidade não pode evoluir mais!

FRAMENGUISTAS COMPRANDO COISAS. Isso é novo. E eu que achava que eles só sabiam roubar (sem preconceito, gente)!

HAHAHAHAHAHAHA. Peguei pesado! Acho que vou dedicar esta semana inteirinha ao futebol, em especial à GRAAAAAAAANDE NAÇÃO RUBRO-AFRO-DESCENDENTE.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1399372-9827,00-FLAMENGO+ANTECIPA+VENDA+DE+INGRESSOS+PARA+ESTA+QUARTAFEIRA.html

Obs.: observem que a arquibancada é mais cara que a cadeira. Só no RJ mesmo!