segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Amor e a Distância


Esse texto é uma homenagem a meus amigos
P.F. e C.M.:
Certo dia, meio triste, meio desiludida (vulgo mal-amada) “reflexionei” sobre o que achava que era o Amor. Sabemos que todas as nossas visões de mundo são influenciadas por uma série de fatores. Background familiar, expectativas, situações momentâneas e até mesmo fases da vida alternam e interferem em nossas avaliações cotidianas, sendo tudo isso muito natural. Hoje, menos amargurada e infeliz, tentarei ver um dos tantos outros lados da questão: O Amor X A Distância.

Conheço várias pessoas que experimentam ou experimentaram essa situação: a do seu amorzinho vivendo em outras terras e os feedbacks são dos mais variados. Funciona, não funciona, fortalece a relação, causa insegurança por causa de possíveis traições, é difícil mas possível, impossível pois não se sustenta sem o contato diário. Eu não sei bem o que pensar a respeito. Mantenho minha opinião de que nós, seres humanos “normais”, não conhecemos o verdadeiro amor. Se o conhecêssemos diria que qualquer coisa funciona, sim.

Em que se baseia uma relação contemporânea, ocidental tradicional (me recuso a usar o termo “cristã”, por convicções pessoais)? Não sei para a maioria, e nem me importo, pois há anos já não me enquadro nesta categoria, mas para mim o que norteia uma parceria bem-sucedida é um pout-pourri de simples preceitos.

1. Se estou com alguém, É PORQUE QUERO!
2. Se esse alguém está distante de mim, não deve ser porque quer, mas sim porque as circunstâncias assim o exigem;
3. Se começo a desejar outras pessoas, em virtude da ausência do meu bem, alguma coisa está errada na relação, e não é a distância;
4. Se acho que posso estar com outras pessoas, sem que meu bem saiba, e tudo bem, não tenho um parceiro de relação, mas sim alguém para fod...s regulares, nada mais.

Acredito, sim, em monogamia como uma escolha de vida, não uma imposição social. Acredito em monogamia de sentimentos, intimidade, cumplicidade, desejo e isso não se pode ter a cada esquina. Acredito também que podemos “nos apaixonar a cada quinze minutos”, mas também penso que, diferentemente dos animais irracionais, sabemos que estar com alguém é mais do que contato físico. É contato de alma, de sonhos, muito além do corporal. Corporal também é bom, diga-se de passagem. E melhor ainda quando se está de corpo e alma com seu parceiro, se esse alguém É SEU PARCEIRO DE VIDA DE VERDADE. E se ele está dentro de você, pode estar em qualquer lugar.

3 comentários:

  1. Oi Valéria!

    ADOREI esse post!

    Você disse tudo! O contato diário é importantíssimo na relação, e mais ainda quando os seres amantes vivem em cidades diferentes. A distância, nesse caso, costuma ser uma prova de fogo para os relacionamentos. No meu caso a distância só fez bem! Fico contando as horas pra ver o meu amor de novo!


    Bom d+ ver vc de volta aqui!!!

    Bjocas!

    ResponderExcluir
  2. Tb adorei! Mas não vejo nenhuma vantagem na saudade! Esse negócio de distância não tá com nada!

    P.S: C.M. t amo!

    ResponderExcluir
  3. Perto ou longe, bom é o (re)encontro. O estar junto. Maass...fazer o que se a maioria prefere relacoes doentias e malucas cheias de 'mas' de 'ai ele/a nao me quer' e ...afff cansei so de pensar (rsss).
    Ser humano é bicho complicado e qeu gosta de complicar. Mas adoravel...

    Eu ainda morro disto viu (gostar de bicho heheheh)!

    ResponderExcluir