segunda-feira, 14 de março de 2011

Mande as suas

Atendendo a cartinhas, telefonemas e sugestões de pauta, escrevo sobre um assunto que intriga a mais pessoas além de mim: biografias de pessoas de 16 anos e outros que não têm nada a dizer.

É de se pensar. O que tem de tão importante a ser narrado a respeito de praticamente um recém nascido que não pode dirigir, casar, abrir uma empresa, mal pode votar? Que experiências tão relevantes (sim, pois biografias são/eram escritas para contar fatos interessantes/relevantes de pessoas interessantes/relevantes), tão marcantes, dignos de narrativa, até mesmo filme?

Não querendo ser arrogante (mesmo sendo minha natureza) ou despeitada, tenho 36 anos, vivi uma pá de coisas, algumas até pitorescas eu diria, e ninguém até hoje teve a delicadeza de escrever nada, nadica de nada a meu respeito. Isso magoa...

Foi-se o bom tempo em que as biografias eram sobre Ghandi, Martin Luhter King Jr., Mozart, Carlos Chagas, e até mesmo Hitler, Marquês de Sade, Napoleão, Nero, que apesar destes últimos terem sido algozes da humanidade, pelo menos FIZERAM ALGUMA COISA.

Posso estar falando sem conhecimento de causa, pois não assisti ao filme Never Say Never (e é NEVER que eu vou), mas me parece que há uma recente tremenda falta de no que tange sobre o que se falar. De Bruna Surfistinha a Justin Bieber, a vontade que dá é desalfabetizar ou ensurdecer. Emburrecer, jamais!!!

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