segunda-feira, 28 de novembro de 2011

It's (always) all about money

É, sempre em função do dinheiro, do vil metal, da bufunfa, da grana, da verdinha. Tudo. Aprendida a lição!
Então só resta me prostituir, esquecer o que acredito, abrir mão de tudo o que prego. Simples assim. E ser finalmente feliz, com o bolso cheio.
Pensam que estou brincando? Infelizmente não. É assim que o jogo é jogado, o baile é dançado. Quem entendeu a cartilha, parabéns. Quem não... Bem, quem não...
O mundo parece ser daqueles que passam por cima dos outros sem olhar para baixo ou para trás, mentem, simulam, maqueiam, sorriem para os que se "devem" sorrir, apertam as mãos de quem tem alguma coisa para dar. Parece que nossa sociedade contemporânea e avançada está pronta para premiar os que "chegam lá", não se importando com os caminhos seguidos. Os que pensam um pouco mais além, um pouco menos só em si são os bobos da corte, os babacas, os bois de piranha. Tudo por causa do dinheiro e algumas vezes simplesmente pelo doce sabor do poder.
O questionamento de "para onde seguir", qual caminho tomar me assusta. Não deveria haver questionamento. Não deveria haver um segundo de dúvida, nem um piscar de olhos, nem um suspiro. Não poderia titubear. Mas sim, o medo existe, a carne é fraca, o senso de autopreservação e sobrevivência é tentador e assustador. Nos faz repensar. Tenho vergonha de repensar. Simplesmente tenho vergonha...

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