segunda-feira, 8 de março de 2010

Hollywood e a neurose estado-unidense


Que todos sabem da minha indignação em relação a tara estado-unidense por guerra, armas e mortes, isso é fato.
Explico um pouco melhor: Segunda Guerra Mundial, Guerra do Vietnã, Guerra do Golfo, agora Afeganistão... onde tem guerra, lá estão eles explodindo e matando. Onde não tem, lá estão eles inventando uma. Difícil entender este processo? Não muito. Além do tesão de serem os Xerifes do mundo, tem a questão dos lucros das guerrilhas. Seja vendendo os armamentos, seja usurpando as riquezas das nações derrotadas, seja vendo o inimigo entrar em ruína e dívidas ad infinitum, como foi a Europa durante a Segunda Grande Guerra, a pátria do Sr. Obama a-do-ra uma guerrinha. Ah! Lembrem-se que eles adoram fazer firula nas terras alheias e quando a coisa volta como bumerangue derrubando torres, é um escândalo e torpor nacionais. Cutuca vespeiro e depois chora porque foi ferroado.
Todo esse blábláblá aí em cima não é novidade. Nem para mim, nem para ninguém e ontem no Oscar a coisa ficou mais evidente que o impossível. Grande vencedor: filme propaganda de guerra. Filme de “tadinhos” dos meninos que vão para a guerra e não voltam ou não voltam inteiros. Foram por quê? Uma mistura de realização do sonho G.I. Joe como herói nacional e o sucesso de uma carreira promissora, além do respeito que os outros compatriotas têm por esses cidadãos que saem por aí matando os outros na casa dos outros desrespeitando as culturas dos outros.
Ok, Saddam era mauzinho, mas deixem seus comandados tomarem ação. Não é problema seu (ou é, pois precisam do seu petróleo). Por que ainda não foram buzinar no ouvidinho do Chávez??? Por que não tem tanto petróleo quanto vale o esforço ou por que a América Latina é um pouco mais avançada e informada a ponto de não admitir influências desta natureza e grandeza em seu continente recentemente liberto de ditaduras assassinas e opressoras e que, portanto, não admitirá nova colonização sem lutar?
Hollywood, com seus Oscars, é uma grande farsa premiando o comportamento desvirtuado e abusivo do governo americano e incentivando a cultura do “tudo posso naquele que me fortalece” (o exército). Devíamos pensar e pesar com um pouco mais de cuidado e espírito crítico seletivo os lixos que Hollywood vomita nas nossas cabeças, fazendo não somente com que estas ações pareçam normais, mas como devidas.

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