segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Muito prazer, meu Lado B

Como hoje é o meu aniversário (parabéns pra mim), resolvi me apresentar um pouco mais (se ainda não falei tudo).
Ok. O título do meu blog é altamente sugestivo: indicando que meu humor, se um dia existiu, se foi. Mas não quero carregar aqui o título de mal-amada pelo resto da minha vida ou o tempo todo. Ninguém é a mesma coisa ou uma coisa só o tempo todo ou a vida toda. Quero dizer que oscilamos de humores, sonho e vontades ao longo do dia e da vida. Ou entre elas, num vai-e-vem alucinado ou em ciclos mais espaçados.

Fiz esta introdução para postar hoje aqui coisas bonitinhas, que não são ou deveriam fazer parte deste blog mal-humorado. Como a maioria das pessoas me conhece por reclamar (e bem) de tudo e de todos, hoje apresento meu lado B obscuro e seleto: apresento algumas das coisas que me fazem bem, feliz e dar aquele suspiro aliviado e leve (acreditem, isso acontece comigo).

Aí vai a listinha:

1. Acordar no fim de semana preguiçoso, sem compromisso ou horário, pegar aquela revista, seja ela informativa ou somente de entretenimento descomprometido, dar uma espreguiçada e ficar meia horinha lendo. Levantar, pipizar, fazer uma vitamina de leite, banana, aveia e mel, voltar pra cama e continuar lendo por mais uma horinha, no silêncio de sua existência. Depois levantar de vez e dar “oi” pra vida;

2. Beijar na boca e acordar abraçadinho;

3. Ver dois lindos BBs roncar, espreguiçar e suspirar como se tivessem descarregado um caminhão de cimento. E voltar a dormir, virando ozôín;

4. Ir ao cinema (0800) depois do trabalho, pegar um Milk-shake prestígio Bob’s, sentar na poltrona e esquecer da vida quando a luz apaga;

5. Nadar, pedalar ou correr, ouvindo música que eu mesma selecionei sem pensar em mais nada;

6. Tomar sorvete direto do pote, deitada na cama, assistindo a um filme ou uma série de TV americana bobinha e descompromissada;

7. Tocar violão sozinha em casa, tarde da noite, de novo sem pensar em nada e esquecendo de tudo;

8. Saber que, mesmo não sendo perfeita, minha vida é muito, muito boa. Que tenho meus pais, minha saúde em excelente estado, meus amigos, meu emprego que me traz segurança e conforto. Que tenho minha liberdade de pensar e existir, mesmo que não seja sempre compreendida e, portanto, incomode muita gente.

Reclamar da vida pra mim, não passa de um exercício em busca de algo melhor. Na verdade trata-se de acreditar. Sempre! Perceber que o “ruim” pode ser diferente (melhor) é que nos faz crescer, andar para frente. Já dizia Aristóteles: “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.”

Finalizando: costumo dizer que “não tenho tudo o que queria, mas muito mais do que preciso”. Precisa dizer mais?

2 comentários:

  1. Eis alguém que gosto porque gosto. É uma pessoa amiga da pessoa, não do status. Não gosta de ouvir uma opinião sincera? Então NAO PERGUNTE A ELA. Valerissima não tem porque ficar adulando, fazendo cera. Ela é única. Verdadeira. Claro, as vezes enche o saco, mas se fosse diferente...ia ser um saco (hehehehhe)Parabéns Valeria. Que Deus te mantenha sempre neste caminho de crescimento pessoal. Que mantenha os chatos longe, os mazomenos a distancia e os queridos sempre proximos. Mas todos eles sob a sua vista. enfim...eca rasgacao de seda, affff ... curuiz...
    De novo! Simplesmente, Parabéns Valeria! PazBem&Sabedoria!

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  2. Não conseguia imaginar esse seu lado...rss
    Mas gostei!

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