segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Soberba e a Derrota

Os pobres coitados dos gatos pingados que lêem meu blog sabem que eu sempre digo que conhecemos as pessoas por suas discretas falas (aquelas que escorregam no meio do nada, e parecem passar despercebidas fora do contexto), sua rotina e suas demonstrações de valores nas ações cotidianas.

Uma das avaliações que faço é a importância que se dá para esse maldito futebol! Gente, o mundo pára, as lágrimas correm, o coração palpita. Ficamos felizes e desolados (querendo pular do precipício) em questão de segundos. Um gol, um golzinho só, e tudo muda. Quatro pênaltis perdidos e o mundo acaba. Esta Copa América Argentina 2011 é um caso clássico de como não podemos dar tanta bola para estes assuntos. Selecionados tradicionais, com os melhores do mundo caíram diante dos pobres coitados mirradinhos da Venezuela, Peru (gente, Peru!) e Paraguai (Paraguai foi demais!), que de perebas que eram, saíram duplamente vitoriosos.

Aí vem as “explicações” do inexplicável (já usei esta expressão anteriormente): gramado ruim, vento forte, frio intenso... blá, blá, blá. Eu assistia aos jogos (e digo não somente os do escrete canarinho) e pensava: “Esse povo não pode ganhar 300 mil euros por mês. Essa titica eu faria por 50 paus e olha lá! É um tal de mandar recado por camiseta, fazer coraçãozinho com a mão, mandar recado pra família pela câmera, coreografia ensaiada, comercial de Nextel, cueca, perfume, etc. Se se preocupassem menos com os quesitos extracampo e focassem no que eles são pagos pra fazer (e muito bem pagos), quem sabe os resultados seriam mais coerentes com as famas...

Muito desta culpa é nossa também, que consumimos esta farsa, da mídia que alimenta este circo, dos cartolas que enriquecem desta margaça.

Só que a soberba, meu irmão, é que nem Detefon: não perdoa... MATA!!!

P.S.: mas é claro: Copa América na ARGENTINA só podia dar merd...










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