segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um Pequeno Lembrete

Às vezes parece que a vida nos mostra, em pequenos lembretes, que somos simplesmente mortais.

Primeiro Amy, talentosa mas totalmente chapada, nos deixa claro e evidente que a vida é feita de limites. E a morte, da falta deles. Problemas todos nós temos, uns maiores, outros nem tanto. Uns temos que encarar sozinhos, outros podemos e devemos compartilhar, pedir ajuda. E parece curioso que estas pessoas famosas e endeusadas parecem não ter ninguém de fato para pedir ajuda ou melhor, que OFEREÇA ajuda. Estão vendo que a pessoa está indo de quinta marcha pro buraco e não fazem nada? Sei lá, meio tosco e deprimente isso.
E sobre as drogas... vícios todos nós temos também. Alguns sob controle, outros nem tanto. Uma fezinha aqui, uma pinguinha ali, um chocolate a mais que vai repousar na cintura, um pito depois do almoço. Todos temos receptores cerebrais sujeitos a perder a medida, se estes receptores estiverem avariados. Aí é ladeira abaixo. Por isso, quando pensar em experimentar uma "doidurazinha" de fim de semana, esteja preparado para abrir a caixa de Pandora e tudo ir para os ares. Nem sempre temos controle sobre o que deve ser controlado.

Depois me vem essa bizarrice de um corno FDP entrar empunhando um rifle automático e tacando fogo na galera em um ambiente cheio de adolescentes indefesos, que estavam em outra vibração, não tinham nenhum estilingue pra se defender nem para onde correr ... Em nome de quê, Santo Cristo?
Falar em extrema direita versus esquerda liberal, imigração, islamismo, o cacete, besteira!!! Isso é coisa de gente maluca que precisa de desculpas idiotas para justificar a falta de parafuso e excesso de violência na caixola.
Eu fico pensando que na quinta-feira 21/07/11, a galerinha estava lá toda feliz preparando as malas, comprando as biritas (até enrolando seus baseadinhos, por que não?), pensando nos beijinhos na boca que iriam rolar (ou algo mais, afinal países escandinavos não são falsos moralistas) e esse imbecil lubrificando seu rifle, carregando os pentes e qualquer outra coisa que sustentasse sua covardia infinita.
Hoje, a Noruega enterra seus jovens defuntos, mas acima de tudo, é introduzida na triste realidade da violência doente e vazia de gente perturbada, sem senso e sem valor. Um triste début que pode ter sérias consequências futuras... 

Afinal, parece que somos a única espécie terrestre que não consegue estar em harmonia nem consigo nem com seus iguais.

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