segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Estava em férias, pô!


Como o título já disse, estava em férias, por isso desapareci. Felizmente nenhum de meus inúmeros leitores veio a óbito por isso. Teria sentido falta, pois um a menos é quase 15%.
Bem, F-É-R-I-A-S! Férias de trabalho, de rotina, de encheção de paciência, de tristeza. Férias de mim mesma. Férias dos outros. Saí em busca de algo novo, seja lá o que fosse. Tinha que ser novo. E foi. Percepções, observações, descobertas, experiências, lembranças.
Mas percebi que não importa quando, como e onde, pessoas são pessoas. São universais. Têm os mesmos sonhos, os mesmos medos, as mesmas dúvidas, sempre em busca de realização e satisfação. Em busca da velha e boa felicidade. Cada um com suas dinâmicas, tempos e costumes, mas no frigir dos ovos, estudam, trabalham, amam, casam, criam filhos, buscam outros humanos para compartilhar, consomem, choram, esquecem, sonham e por aí vai.
E nessa oportunidade de observar a big picture, muitas coisas se fizeram mais claras. Coisas importantes ficaram talvez mais importantes, como ter uma família para chamar de sua, amigos, amores, saúde física e sanidade mental para andar com as próprias pernas e tomar as própiras decisões, ir em busca do que quiser, força, coragem e determinação para seguir seus próprios valores, hobbies, erros e acertos pelo simples fato de sermos humanos. E coisas não-importantes ficaram cada vez menos importantes: dinheiro não bem gasto, carros maiores que minhas necessidades, roupas mais caras que meu salário, amizades não-verdadeiras, holofotes, flashes e sensações fúteis e efêmeras.
Alguns conceitos se foram, outros se reforçaram. E assim é a vida. A velha máxima de que não se atinge resultados diferentes fazendo a mesma coisa. E que somos livres para nos reinventar sempre que quisermos e que for bom para nós. Acima de tudo, somos livres para simplesmente ser. Sejamos então...


Obs.: prometi que começaria a escrever em inglês, então aí vai:

As the title already said, I was on vacation, that's why I disappeared. Fortunately none of my numerous readers died because of it. I would have missed them, because one less reader is almost 15%.
Well, V-A-C-A-T-I-O-N! Vacation from work, routine, people bugging me, sadness. Vacation from myself. Vacation from others. I went after something new, whatever it may be. It had to be new. And it was. Perceptions, observations, discoveries, experiences, memories.
But I discovered that it doesn't matter when, how or where, people are people. They are universal. They have the same dreams, the same fears, the same doubts, alwyays searching for fulfilment and satisfaction. Looking for the good old happiness. Each one with their momentum, time and habits, but all in all, they study, work, love, marry, raise kids, look for other humans to share, consume, cry, forget, dream and so on.
And in this opportunity to observe the big picture, many things got clearer. Important things got more important, such as having a family of your own, friends, love, physical health and mental sanity to do your own stuff and make your own decisions, go after whatever you want, strengh, courage, determination to follow your own values, hobbies, make mistakes and get things right for the simple fact of being humans. And unimportant things got less important: badly spent money, cars bigger than my needs, clothes more expensive than my salary, unreal friendships, spotlights, flashes and useless and short-lived sensations.
Some concepts were gone, some got stronger. And that's life. The old concept that it is impossible to achieve different results doing the same things. And that we are free to re-invent ourselves anytime we want and when it is good for us. Above all, we are free to simply BE. So let's be...

Um comentário:

  1. A gente analisa, analisa e acaba votando pelo simples. A simplicidade é algo que invejo dos poucos que a possuem. Mas confesso que senti inveja de suas férias também.

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