segunda-feira, 5 de março de 2012

Algo muito revelador

A-D-O-R-O control+Z!!!

Quem dera se na vida pudéssemos nos beneficiar mais deste recurso.

Muita gente me vem com aquela estória de que se arrepende de pouco ou quase nada na vida. Acho que são somente pessoas covardes demais para dar o braço a torcer de que erraram. Mentem para si e para outros na tentativa desengonçada de sair dessa vida por cima. Afinal, quem não se arrepende de nada parece ter estado a maior parte da vida no caminho certo. Ou, se olharmos mais de perto, talvez toda ela no completamente errado.

Tenho muitos chavões na vida e não tenho medo deles. Um destes é de que quero cometer muitos erros na vida, mas de preferência, que eles sejam diferentes. Mais do mesmo, no que tange o quesito erros, seria a coroação da burrice. E tudo na vida, menos ser burra!!! Quem me conhece sabe que este é meu maior preconceito.

Agora, quando estabelecemos erros podemos transitar em vários universos: dos intencionais, dos acidentais, dos pequenos, dos grandes, dos com consequências, dos sem, dos que só você assume os danos, dos que correm deles. Tem pra todos os gostos, idades e modelos. Eu tento cometer o mínimo possível, confesso, e peço a meu subconsciente que prefira aqueles os quais se reflitam somente em mim. Oras, tenho o direito de errar, mas a obrigação de não prejudicar outros. Gostaria que mais outros pensassem assim. Acho que a vida seria mais justa e, em sendo justa, melhor pra todos. Como tudo na vida, precisamos da balança, do referencial. Às vezes, quando pensamos que acertamos, podemos estar cometendo um dos maiores erros da vida.

Conclusão: não há absolutismo no erro. Ele é permeado pela subjetividade individual, mas pode ser delineado pelo senso comum e seus desdobramentos podem ser os mais variados possível. Então... vamos entrar em um acordo, seja ele qual for?

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